(Trans)Formar: desafio freiriano para a formação docente.
O presente artigo constitui-se em uma reflexão a partir do resultado de pesquisas já terminadas, sobre experiências educacionais no Brasil e na Colômbia. Ao revisitar estas pesquisas, levantamos e discutimos questões práticas e teóricas que consideramos significativas e emblemáticas na obra de Freir...
- Autores:
-
Narcizo Sampaio, Marisa
Esteban, Maria Teresa
- Tipo de recurso:
- Article of journal
- Fecha de publicación:
- 2022
- Institución:
- Universidad Pedagógica Nacional
- Repositorio:
- Repositorio Institucional UPN
- Idioma:
- por
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- oai:repository.pedagogica.edu.co:20.500.12209/20036
- Acceso en línea:
- http://hdl.handle.net/20.500.12209/20036
- Palabra clave:
- Formação docente
Relações dialógicas
Educação popular
Relação teoria-prática
Teacher education
Dialogical relationships
Popular education
Theoretical-practical relationship
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O presente artigo constitui-se em uma reflexão a partir do resultado de pesquisas já terminadas, sobre experiências educacionais no Brasil e na Colômbia. Ao revisitar estas pesquisas, levantamos e discutimos questões práticas e teóricas que consideramos significativas e emblemáticas na obra de Freire, para pensar e fazer formação de professores/as e de educadores/as, tais como o conceito de diálogo e as relações pedagógicas horizontais, o vínculo com o contexto e a valorização do conhecimento das classes populares. As pesquisas nas quais baseia-se este artigo, foram realizadas em momentos e contextos diferentes por meio de observações, conversas e entrevistas com sujeitos que participaram de experiências freireanas ou que usam a obra de Freire como fundamentação de suas práticas educacionais atuais e nos mostram o diálogo como premissa para a formação docente. A reflexão sobre esses diferentes processos formativos incorpora, além de Freire, autores que dialogam com ele como: Melo Neto, Mejía, Saul e Jara; e que com suas produções, sublinham as múltiplas dimensões e a pluralidade de desdobramentos da obra freireana. Desse modo, evidenciam-se a atualidade do trabalho de Freire e a potência de suas proposições para continuar mobilizando outras formulações teóricas e praticoteóricas, o que realça seu lugar na constituição de uma pedagogia latino-americana, comprometida com a educação liberadora, forjada junto com as classes populares. Desafio ainda presente em nossos dias, e especialmente significativo para a formação de profissionais da educação. |
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Escola Municipal Barro Branco. (2011). Projeto Político Pedagógico. Duque de Caxias, Rj-Brasil Esteban, M. T.; Sampaio, M. N. (2020). Educação Popular e Formação Docente: experiências de re-existência. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 20, n. 65, abr./jun. 2020, p. 608-629. https//doi.org/10.7213/1981-416X.20.065.DS05 Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Paz e Terra. Freire, P. (1983). Extensão ou comunicação? Paz e Terra. Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra. Freire, P. (1993a). Professora sim, tia não. Olho D’água. Freire, P. (1993b). Política e educação. Cortez. Freire, P. (1995). Educação de Jovens e Adultos: algumas reflexões. Em Gadotti, M.; Romão, J. E. (Orgs.), Educação de Jovens e Adultos., (pp. 13-15). Cortez Freire, P. (2011). Pedagogia da autonomia: sabres necessários à prática. Paz e Terra. Freire, P. e Faundez, A. (1985). Por uma pedagogia da pergunta. Paz e Terra. Freire, P. e Shor, I. (1986). Medo e ousadia – o cotidiano do professor. Paz e Terra. Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. Vértice. Jara, O. (2020). Diálogo sobre Educação Popular em tempo de pandemia(s): um olhar latino-americano. Palestra proferida no iv Seminário temático do GT Educação Popular/ANPEd: Prospectivas em tempo de pandemia(s). 24 de setembro de 2020, via plataforma streamig na internet. Jara, O. (2006). Para sistematizar experiências. Ministério do Meio Ambiente. Mejía, M. R. (2020). Educación popular - raíces y travesías de Simón Rodríguez a Paulo Freire. Ediciones Aurora. Melo Neto, J. F. (s/d.). O que é popular?. http://www.prac.ufpb.br/copac/extelar/producao_academica/arti-gos/pa_a_2002_o_que_e_popular.pdf. Acessado em: 06/03/2013. Mühl, E. H. (2010). Problematização. Em Streck, D, Redin, E, Zitkoski, J.J. (Orgs) Dicionário Paulo Freire (pp. 328-330). Autêntica. Sampaio, M. N., Rodrigues, T. A. e Zílio, T. L. (2014). Reflexões sobre a formação de coordenadores de Círculo de Cultura na experiência das “40 horas de Angicos”. Em Sampaio, M. N.; Pinheiro, R. A. (Ed.). 40 horas de Angicos e Campanha de pé no chão também aprende a ler: Movi-mentos e Memórias da Educação de Jovens e Adultos. São Paulo: Editora Livraria da Física, p.169-189. Sampaio, M. N. e Silva, F. C. da. (2015). Cinquentenário das “40 horas de Angicos”: memória presente na edu-cação de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, 20(63), 925-947. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-24782015206307 Sampaio, M. N. e Silva, F. C. da. (2017). As 40 horas de Angicos: uma experiência pedagógica de coautoria. Em Alcoforado, L., Barbosa, M.R. e Barreto, D.A.B.(Ed.) Diálogos Freireanos: a educação e a formação de jovens e adultos em Portugal e no Brasil,, (pp.53-73). Imprensa da Universidade de Coimbra Saul, A. M. e Silva, A. F. G. (2012). Formando educadores no contexto da educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire na secretaria de educação da cidade de São Paulo (1989-1992), 35ª Reunião Anual da ANPEd. Silva, V. F. da. (2013). Discurso de agradecimento como representante dos coordenares de círculos de cultura nas 40 horas de Angicos. Angicos – RN, 3 de abril de 2013. http://nuhmeja.ce.ufrn.br/nuhmeja/. Streck, D., Redin, E. e Zitkoski, J.J. (Orgs) Dicionário Paulo Freire. Autêntica. Thompson, Pl. (1992). A voz do passado: história oral. Paz e Terra. Universidad del Valle (2017). Proyecto Educativo Del Pro-grama Académico De Licenciatura En Educación Popular. Santiago De Cali, Colombia. https://drive.google.com/file/d/1a23YLgmOKmx66RO9TzAEsFrjJgOHDgBJ/view Vygotski, L.S. (1991). A formação social da mente. Martins Fontes. |
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Narcizo Sampaio, MarisaEsteban, Maria Teresa2024-08-21T23:56:02Z2024-08-21T23:56:02Z2022-01-010121-24942500-6436http://hdl.handle.net/20.500.12209/20036O presente artigo constitui-se em uma reflexão a partir do resultado de pesquisas já terminadas, sobre experiências educacionais no Brasil e na Colômbia. Ao revisitar estas pesquisas, levantamos e discutimos questões práticas e teóricas que consideramos significativas e emblemáticas na obra de Freire, para pensar e fazer formação de professores/as e de educadores/as, tais como o conceito de diálogo e as relações pedagógicas horizontais, o vínculo com o contexto e a valorização do conhecimento das classes populares. As pesquisas nas quais baseia-se este artigo, foram realizadas em momentos e contextos diferentes por meio de observações, conversas e entrevistas com sujeitos que participaram de experiências freireanas ou que usam a obra de Freire como fundamentação de suas práticas educacionais atuais e nos mostram o diálogo como premissa para a formação docente. A reflexão sobre esses diferentes processos formativos incorpora, além de Freire, autores que dialogam com ele como: Melo Neto, Mejía, Saul e Jara; e que com suas produções, sublinham as múltiplas dimensões e a pluralidade de desdobramentos da obra freireana. Desse modo, evidenciam-se a atualidade do trabalho de Freire e a potência de suas proposições para continuar mobilizando outras formulações teóricas e praticoteóricas, o que realça seu lugar na constituição de uma pedagogia latino-americana, comprometida com a educação liberadora, forjada junto com as classes populares. Desafio ainda presente em nossos dias, e especialmente significativo para a formação de profissionais da educação.This paper presents a reflection considering the results of some studies already concluded, on experiences at Brazil and Colombia. Revisiting these investigations, we raise and discuss practical and theoretical issues that we consider significant and emblematic at Freire’s work for thinking and doing teachers’ education, such as the concept of dialogue and the horizontal pedagogical relations, the connection with the context and the valorization of the knowledge of the popular classes. The completed studies, in which this paper is based on, were developed by means of observations, conversations and interviews with subjects who were part of Freire’s experiences, as well as those who use his work as a foundation of their current educational practices and show us dialogue as a premise for teacher education. The reflection on these different formative processes includes, besides Freire, authors that dialogue with him such as: Melo Neto, Mejía, Saul, and Jara; which with their productions, emphasize the multiple dimensions and the plurality of ramifications of the Freirean production. In this way, the actuality of Freire’s work and the power of his propositions to continue mobilizing other theoretical and practicaltheoretical formulations are evidenced, what exposes his place in the constitution of a Latin American pedagogy, committed with the liberating education that is produced with the popular classes. This challenge is still present today, and it is especially significant to the education of teaching professionals.Submitted by María Paula Cruz Ramírez (mpcruzr@upn.edu.co) on 2024-08-21T23:56:02Z No. of bitstreams: 1 redaca,+P&S+56+Art06.pdf: 884629 bytes, checksum: d0811e5a3a33fb5d41c1c322da060fb2 (MD5)Made available in DSpace on 2024-08-21T23:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 redaca,+P&S+56+Art06.pdf: 884629 bytes, checksum: d0811e5a3a33fb5d41c1c322da060fb2 (MD5) Previous issue date: 2022-01-01application/pdfapplication/pdfporEditorial Universidad Pedagógica Nacionalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacionalhttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2Pedagogía y Saberes ; Núm. 56 (2022); 85-101Formação docenteRelações dialógicasEducação popularRelação teoria-práticaTeacher educationDialogical relationshipsPopular educationTheoretical-practical relationship(Trans)Formar: desafio freiriano para a formação docente.info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501http://purl.org/coar/resource_type/c_2df8fbb1info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85Escola Municipal Barro Branco. (2011). Projeto Político Pedagógico. Duque de Caxias, Rj-BrasilEsteban, M. T.; Sampaio, M. N. (2020). Educação Popular e Formação Docente: experiências de re-existência. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 20, n. 65, abr./jun. 2020, p. 608-629. https//doi.org/10.7213/1981-416X.20.065.DS05Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Paz e Terra.Freire, P. (1983). Extensão ou comunicação? Paz e Terra.Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.Freire, P. (1993a). Professora sim, tia não. Olho D’água.Freire, P. (1993b). Política e educação. Cortez.Freire, P. (1995). Educação de Jovens e Adultos: algumas reflexões. Em Gadotti, M.; Romão, J. E. (Orgs.), Educação de Jovens e Adultos., (pp. 13-15). CortezFreire, P. (2011). Pedagogia da autonomia: sabres necessários à prática. Paz e Terra.Freire, P. e Faundez, A. (1985). Por uma pedagogia da pergunta. Paz e Terra.Freire, P. e Shor, I. (1986). Medo e ousadia – o cotidiano do professor. Paz e Terra.Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. Vértice.Jara, O. (2020). Diálogo sobre Educação Popular em tempo de pandemia(s): um olhar latino-americano. Palestra proferida no iv Seminário temático do GT Educação Popular/ANPEd: Prospectivas em tempo de pandemia(s). 24 de setembro de 2020, via plataforma streamig na internet.Jara, O. (2006). Para sistematizar experiências. Ministério do Meio Ambiente.Mejía, M. R. (2020). Educación popular - raíces y travesías de Simón Rodríguez a Paulo Freire. Ediciones Aurora.Melo Neto, J. F. (s/d.). O que é popular?. http://www.prac.ufpb.br/copac/extelar/producao_academica/arti-gos/pa_a_2002_o_que_e_popular.pdf. Acessado em: 06/03/2013.Mühl, E. H. (2010). Problematização. Em Streck, D, Redin, E, Zitkoski, J.J. (Orgs) Dicionário Paulo Freire (pp. 328-330). Autêntica.Sampaio, M. N., Rodrigues, T. A. e Zílio, T. L. (2014). Reflexões sobre a formação de coordenadores de Círculo de Cultura na experiência das “40 horas de Angicos”. Em Sampaio, M. N.; Pinheiro, R. A. 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Discurso de agradecimento como representante dos coordenares de círculos de cultura nas 40 horas de Angicos. Angicos – RN, 3 de abril de 2013. http://nuhmeja.ce.ufrn.br/nuhmeja/.Streck, D., Redin, E. e Zitkoski, J.J. (Orgs) Dicionário Paulo Freire. Autêntica.Thompson, Pl. (1992). A voz do passado: história oral. Paz e Terra.Universidad del Valle (2017). Proyecto Educativo Del Pro-grama Académico De Licenciatura En Educación Popular. Santiago De Cali, Colombia. https://drive.google.com/file/d/1a23YLgmOKmx66RO9TzAEsFrjJgOHDgBJ/viewVygotski, L.S. (1991). A formação social da mente. 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