Livros e leitura para o povo: ascensão e decadência da Bibliotecas Populares no Império Brasileiro, 1870 – 1889

(Port) Este ensaio apresenta os resultados parciais da investigação sobre uma modalidade peculiar de biblioteca implantada em distintas províncias do império brasileiro entre os anos 70 e 80 do século XIX: as bibliotecas populares. Apresentando uma lógica e estratégia distinta de outros modelos bibl...

Full description

Autores:
Schapochnik, Nelson
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2018
Institución:
Universidad del Valle
Repositorio:
Repositorio Digital Univalle
Idioma:
por
OAI Identifier:
oai:bibliotecadigital.univalle.edu.co:10893/16591
Acceso en línea:
https://hdl.handle.net/10893/16591
Palabra clave:
Bibliotecas Populares
Instrucción
Libros
Literatura
Bibliotecas Populares
Instrução
Livros
Leitura
Rights
closedAccess
License
http://purl.org/coar/access_right/c_14cb
Description
Summary:(Port) Este ensaio apresenta os resultados parciais da investigação sobre uma modalidade peculiar de biblioteca implantada em distintas províncias do império brasileiro entre os anos 70 e 80 do século XIX: as bibliotecas populares. Apresentando uma lógica e estratégia distinta de outros modelos biblioteconômicos, sua emergência esteve pautada em ações que mesclavam o paternalismo das elites e aquele traço denominado por Armando Petrucci de “filantropia do saber”. Não raro, sua ascensão esteve articulada com a atuação dos clubes republicanos e abolicionistas, tendo se verificado também sua difusão por meio de lojas maçônicas. Com base em uma documentação variada (discursos de fundacionais e celebrativos, relatórios e artigos publicados na imprensa) procuro traçar uma cartografia destas bases institucionais da leitura, explorar os discursos prescritivos sobre os objetivos e destinatários, compreender a sua organização interna e funcionamento. Por fim, exploro as tensões entre o projeto laico de proporcionar às classes populares o acesso à cultura impressa, sobretudo do livro didático e formativo, a crença na função moralizante da leitura, e as práticas efetivas destes leitores que demonstravam uma predileção pelo gênero romance.