Estratégias de difusão da música de Caetano Veloso sob um regime de opressão

Após o poder adquirido pelo regime militar no Brasil e a implementação do ato institucional (AI-5) em dezembro de 1968, o país se envolveu no mais profundo período de censura cultural possível. Em relação à música, os compositores da música popular brasileira (MPB) tiveram que buscar estratégias par...

Full description

Autores:
Trujillo González, Daniela
Tipo de recurso:
Trabajo de grado de pregrado
Fecha de publicación:
2019
Institución:
Universidad de los Andes
Repositorio:
Séneca: repositorio Uniandes
Idioma:
por
OAI Identifier:
oai:repositorio.uniandes.edu.co:1992/31502
Acceso en línea:
http://hdl.handle.net/1992/31502
Palabra clave:
Censura
Regime autoritário
Identidade nacional
Performance
Veloso, Caetano, 1942-
Identidad nacional
Autoritarismo
Lenguas y Cultura
Rights
openAccess
License
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Description
Summary:Após o poder adquirido pelo regime militar no Brasil e a implementação do ato institucional (AI-5) em dezembro de 1968, o país se envolveu no mais profundo período de censura cultural possível. Em relação à música, os compositores da música popular brasileira (MPB) tiveram que buscar estratégias para poder difundir sua música evitando tal censura. A fim de conhecer algumas estratégias utilizadas por autores brasileiros para fugir da estrita normativa imposta pelo Estado autoritário, o objetivo deste trabalho é analisar o discurso da música de Caetano Veloso em relação ao contexto histórico-social da ditadura através de duas de suas canções "Alegria, Alegria" (1967) e "Festa Imodesta" (1986). A análise há de revelar três estratégias com as quais não só Caetano, mas também outros artistas da MPB escaparam à censura: "linguagem de fresta", "desbunde" e "interiorização de conceitos"