Violência doméstica e enfermagem: da percepção do fenômeno à realidade cotidiana

A violência decorre dos conflitos de autoridade, das lutas de poder, da vontade de domínio, do desejo de aniquilação dos outros e de seus bens. É importante considerar os impactos que os casos de violência têm na sociedade. O estudo teve como objetivo a identificação da percepção dos enfermeiros de...

Full description

Autores:
Salcedo-Barrientos, Dora
Gonçalves, Luz
Oliveira Junior, Mauricio
Egry, Emi
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2012
Institución:
Universidad Nacional de Colombia
Repositorio:
Universidad Nacional de Colombia
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unal.edu.co:unal/71016
Acceso en línea:
https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/71016
http://bdigital.unal.edu.co/35486/
Palabra clave:
violência doméstica
saúde pública
gênero e saúde
violencia doméstica
salud pública
género y salud
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial 4.0 Internacional
Description
Summary:A violência decorre dos conflitos de autoridade, das lutas de poder, da vontade de domínio, do desejo de aniquilação dos outros e de seus bens. É importante considerar os impactos que os casos de violência têm na sociedade. O estudo teve como objetivo a identificação da percepção dos enfermeiros de Atenção Básica sobre o fenômeno da violência doméstica e sua relação com as famílias. Foi um estudo prospectivo, descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, e sustentada pela Teoria de Intervenção “Práxica” da Enfermagem de Saúde Coletiva. Foram propostas três categorias de análise: conceito de família, processo de trabalho do enfermeiro na Atenção Básica e gênero. Sete entrevistas em profundidade foram feitas a enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde na região metropolitana de São Paulo. A técnica de Análise do Discurso de Fiorin foi utilizada, surgindo dela quatro categorias empíricas: Refletindo sobre a família e o processo Saúde-Doença; a família e seus conceitos atuais; o trabalho de enfermeira com as famílias das vítimas de violência, eles exprimiram sua impotência para ultrapassá-las e percebem uma carência de cursos de preparação e de capacitação que dificultam a ação profissional perante este tema. É sugerida a capacitação dos profissionais através da educação permanente para reorganizar o processo de trabalho, focalizado nas necessidades das famílias vítimas de violência.