Qualidade de vida das(os) profissionais da enfermagem e suas conseqüências na atenção

As precárias condições de trabalho para os profissionais da enfermagem, evidenciadas na perda de estabilidade laboral, de benefícios sociais e pagamento de horas noturnas e dias feriados, no incremento das horas de trabalho, e no pouco tempo de dedicação ao cuidado direto, entre outras, são uma expr...

Full description

Autores:
Romero Ballén, María Nubia
Mesa Melgarejo, Lorena
Galindo Huertas, Solanye
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2010
Institución:
Universidad Nacional de Colombia
Repositorio:
Universidad Nacional de Colombia
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unal.edu.co:unal/26237
Acceso en línea:
https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/26237
http://bdigital.unal.edu.co/17282/
Palabra clave:
Nursing
Labor Force
Working Conditions
Job Satisfaction
Quality of Life
enfermería
fuerza de trabajo
condiciones de trabajo
satisfacción en el trabajo
calidad de vida
Enfermagem
Força de Trabalho
Condições de Trabalho
Satisfação no Emprego
Qualidade de Vida
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial 4.0 Internacional
Description
Summary:As precárias condições de trabalho para os profissionais da enfermagem, evidenciadas na perda de estabilidade laboral, de benefícios sociais e pagamento de horas noturnas e dias feriados, no incremento das horas de trabalho, e no pouco tempo de dedicação ao cuidado direto, entre outras, são uma expressão dos efeitos do modelo neoliberal e impactam negativamente o cuidado e qualidade de vida pessoal e familiar dos profissionais, porque restringem a materialização de necessidades para o desenvolvimento humano. Objetivo: descrever e interpretar as condições pessoais, familiares e de trabalho que configuram a qualidade de vida dos profissionais da enfermagem e que incidem na aplicação do cuidado. Tipo de estudo: descritivo de corte transversal. A amostra foi coletada entre os assistentes ao XVI Congresso Nacional de Enfermagem realizado em julho de 2005 em Medellín. Resultados: entrevistaram-se 218 participantes no congresso. Setenta e três por cento informa que a qualidade do cuidado tem piorado; quarenta e nove por cento se refere ao esgotamento o cansaço psíquico; oitenta e cinco por cento consideram que com seu salário só satisfazem as necessidades básicas de subsistência; vinte e dois por cento se refere à diversão, o lazer atingiu 14% e o afeto é apenas 5%. Conclusões: a qualidade de vida desses profissionais é uma demonstração da relação entre carências e potencialidades, evidenciando um desbalanço para o empobrecimento no tocante à materialização de suas necessidades humanas. Isso tem a ver com a falta de elementos positivos de satisfação a respeito do ter, estar e fazer, a perspectiva de pessoa-objeto não ultrapassa a perspectiva de pessoa-sujeito de desenvolvimento.