Associação da obesidade com a percepção de saúde negativa em idosas: um estudo em bairros de baixa renda de curitiba, sul do brasil

O presente estudo objetivou analisar a associação entre o estado nutricional (sobrepeso e obesidade) e a percepção de saúde em idosas de regiões de baixa renda do município de Curitiba, Brasil. A amostra foi composta por 449 idosas, participantes do programa Idoso em Movimento em alguns bairros de b...

Full description

Autores:
Vagetti, Gislaine Cristina
Barbosa Filho, Valter Cordeiro
Moreira, Natalia Boneti
de Oliveira, Valdomiro
Schiavini, Lessandra
Mazzardo, Oldemar
de Campos, Wagner
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2012
Institución:
Universidad Nacional de Colombia
Repositorio:
Universidad Nacional de Colombia
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unal.edu.co:unal/41017
Acceso en línea:
https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/41017
http://bdigital.unal.edu.co/31114/
Palabra clave:
Atividade física e saúde
Qualidade de vida
Estado Nutricional
Palavras Chave: Índice de massa corporal
obesidade
saúde do idoso
estudos transversais (fonte: DeCS
BIREME).
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial 4.0 Internacional
Description
Summary:O presente estudo objetivou analisar a associação entre o estado nutricional (sobrepeso e obesidade) e a percepção de saúde em idosas de regiões de baixa renda do município de Curitiba, Brasil. A amostra foi composta por 449 idosas, participantes do programa Idoso em Movimento em alguns bairros de baixa renda do referido município. O peso corporal e a estatura foram mensurados para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Os pontos de corte do IMC de 25,0 e 30,0 kg/m² foram considerados para determinação do sobrepeso e obesidade, respectivamente. Uma questão específica foi utilizada para avaliar a percepção de saúde das idosas, sendo classificada como percepção de saúde positiva ou negativa. A análise dos dados apropriou-se da estatística descritiva, teste de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. A regressão logística binária foi utilizada para identificar a associação entre o estado nutricional e percepção de saúde, sendo controlada pela idade, classificação econômica, estado civil, anos de escolaridade, situação ocupacional e tempo semanal de atividade física. O nível de significância foi de 5%. A obesidade esteve significativamente associada à percepção de saúde negativa (p and lt; 0,05). Idosas com obesidade tiveram cerca de duas vezes mais chances de ter uma percepção de saúde negativa. A condição de sobrepeso não esteve associada com uma percepção de saúde negativa. Em conclusão, a redução da obesidade em populações de baixa renda pode ser fundamental para a promoção de uma percepção de saúde positiva entre idosas.