Oficinas de estimulação cognitiva para idosos com baixa escolaridade: estudo intervenção

Objetivo: Analisar o desenvolvimento de oficinas de estimulaçãocognitiva específicas para idosos com baixa escolaridade e associá-lo ao desempenho da capacidade funcional.Metodologia: Estudo de intervenção antes e depois, de abordagem quantitativa. Como instrumentos de coleta de dados, utilizaram-se...

Full description

Autores:
Santana, Rosimere Ferreira
Lobato, Hanna Araujo
Santos, George Luiz Alves dos
Alexandrino, Shardelle Araújo
Alencar, Tâmara Dias de
Souza, Thaisa Araújo de
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2016
Institución:
Universidad Nacional de Colombia
Repositorio:
Universidad Nacional de Colombia
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unal.edu.co:unal/61656
Acceso en línea:
https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/61656
http://bdigital.unal.edu.co/60467/
Palabra clave:
61 Ciencias médicas; Medicina / Medicine and health
Saúde do Idoso
Memória
Escolaridade
Enfermagem
Terapia Cognitiva
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial 4.0 Internacional
Description
Summary:Objetivo: Analisar o desenvolvimento de oficinas de estimulaçãocognitiva específicas para idosos com baixa escolaridade e associá-lo ao desempenho da capacidade funcional.Metodologia: Estudo de intervenção antes e depois, de abordagem quantitativa. Como instrumentos de coleta de dados, utilizaram-se testes de rastreio cognitivo. Foram incluídos 12 idosos de baixa escolaridade, com queixassubjetivas de memória. Os participantes foram de grupos paraterceira idade. A análise foi descritiva e inferencial.Resultados: A maior parte da amostra foi composta por mulheres (83,3%), indivíduos que residiam sozinhos (41,7%), longevos, com média de idade de 77,4 ± 6,7, e com 5,5 ± 2,2 anos de escolaridade. As áreas cognitivas mais treinadas nas oficinas foram atenção, memória de curto prazo e concentração. A memória de curto prazo e a linguagem foram testadas pelo Mini Exame do Estado Mental (p = 0,50) e pelo teste de evocação de palavras (p = 0,99), respectivamente,e não apresentaram significância estatística, mas tiveramvariações absoluta e relativa negativas. Houve manutenção da capacidade para as atividades instrumentais de vida diária, com Lawton (p = 0,99). Obteve-se aumento na variação da Escala de Depressão Geriátrica (p = 0,018), porém sem significância clínica. Quanto à avaliação das oficinas pelos idosos, a interação e a participação foram consideradas satisfatórias (100%). 92% dos participantes sentiram-se seguros na realização das atividades propostas. A expressão de melhora na memória foi percebida por 92% com altos níveis (4 e 5), porém 41,7% dos idosos relataram insatisfação comos materiais usados nas oficinas.Conclusão: As avaliações indicaram estabilização do quadro,portanto, as intervenções demonstraram-se eficazes na manutenção da cognição, bem como uma estratégia para a socialização.