Intervenções urbanas para “uma nova copa em um novo país”: criando as cidades para a copa 2014 no brasil

Este artigo discute as intervenções contemporâneas de reestruturação urbana, intensas e legitimadas, que têm contribuído para a construção da “marca país” e suas repercussões sobre a cidade e seus espaços. Assim, a arquitetura das cidades passa a ter valor instrumental estratégico para a construção...

Full description

Autores:
Leal Ivo, Any Brito
Osorio, Giselle Andrea (traducción)
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2011
Institución:
Universidad Nacional de Colombia
Repositorio:
Universidad Nacional de Colombia
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unal.edu.co:unal/35233
Acceso en línea:
https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/35233
http://bdigital.unal.edu.co/25313/
Palabra clave:
cidade
urbanização
marca país
megaeventos
globalização.
city
urbanization
nation brand
events
globalization
ciudad
urbanización
marca país
mega eventos
globalización.
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial 4.0 Internacional
Description
Summary:Este artigo discute as intervenções contemporâneas de reestruturação urbana, intensas e legitimadas, que têm contribuído para a construção da “marca país” e suas repercussões sobre a cidade e seus espaços. Assim, a arquitetura das cidades passa a ter valor instrumental estratégico para a construção da imagem nacional, visando a mercado globalizado contemporâneo, o que pode constituir-se em um risco real à autonomia das cidades, fazendo surgir novos jogos de forças entre as estruturas internacionais, nacionais e locais. Os megaeventos tornam-se estratégicos para as novas práticas e interesses econômicos nacionais em uma esfera mundial, e as intervenções urbanas passam a constituir táticas fundamentais na ressignificação da nação nesse contexto. A Copa de 2014 no Brasil, exemplo vivo dessas dinâmicas globais, legitima uma “ideia de nação” positiva e forte no âmbito mundial, reconhecida internacionalmente como o “Brasil que decola” – “Brazil takes off”–. Buscaremos demonstrar que essas estratégias de mercado constituem um campo aberto, paradoxal e dinâmico, passível à inversão de valores –o privado sobre o público e o internacional sobre o local–, com riscos reais e de longo prazo para a autonomia e a legitimidade da construção permanente das cidades.