Desenvolvimento inicial de espécies exóticas e nativas e necessidade de calagem em área degradada do cerrado no triângulo mineiro (minas gerais, brasil)

O processo de recuperação do solo de uma área degradada deve ter como princípio básico o retorno de condições mínimas para o estabelecimento e crescimento das plantas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento e estabelecimento de algumas espécies arbóreas exóticas e nativas su...

Full description

Autores:
da Silva, Alcione Hermínia
Sousa Pereira, Juliana
Rodrigues, Sílvio Carlos
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2011
Institución:
Universidad Nacional de Colombia
Repositorio:
Universidad Nacional de Colombia
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unal.edu.co:unal/41013
Acceso en línea:
https://repositorio.unal.edu.co/handle/unal/41013
http://bdigital.unal.edu.co/31110/
http://bdigital.unal.edu.co/31110/2/
Palabra clave:
degradação
sucessão ecológica
Cerrado
revegetação – nativas / exóticas.
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial 4.0 Internacional
Description
Summary:O processo de recuperação do solo de uma área degradada deve ter como princípio básico o retorno de condições mínimas para o estabelecimento e crescimento das plantas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento e estabelecimento de algumas espécies arbóreas exóticas e nativas submetidas a diferentes doses de corretivo numa área degradada com intensos processos erosivos no município de Uberlândia - Minas Gerais. O período experimental foi conduzido de fevereiro a maio de 2009, numa área rural de cascalheira em avançado estado de degradação. Avaliaram-se oito espécies, quatro delas exóticas (Acacia mangium, Gliricidia sepium, Mimosa artemisiana e Acacia auriculiforme) e quatro nativas (Gonçalo Alves - Astronium fraxinifolium; Mutamba – Guazuma ulmifolia; Angico vermelho - Anadenanthera macrocarpa; e Ingá - Inga edulis). O desempenho de cada espécie foi submetido a quatro diferentes doses de calcário (0, 50, 100 e 200 g de CaCO3), resultando em 32 tratamentos com duas repetições, sob delineamento experimental inteiramente casualizado. As variáveis estudadas - diâmetro do caule, largura da copa e altura da planta aos 60 dias do plantio – foram submetidas a análise de variância e comparadas pelo teste de Scott - Knott a 5% de probabilidade. No período de estudo, as doses de calcário avaliadas não produziram diferenças significativas. Em contra partida, houve variação de desenvolvimento entre espécies para todas as variáveis analisadas. G. sepium apresentou melhor estabelecimento e crescimento inicial em diâmetro, seguida de I. edulis e G. ulmifolia. Quanto à altura final da planta, destacaram-se as nativas Ingá, Angico vermelho e Mutamba, bem como as exóticas G. sepium, A. auriculiforme e A. mangium, mostrando-se cómo potencialmente aptas para serem utilizadas na sucessão ecológica de áreas degradadas no Cerrado.