Interação genótipo-ambiente em bovinos da raça holandesa brasileiros e colombianos

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi verificar a existência da interação genótipo-ambiente (IGA) na produção de leite (PL) de bovinos da raça Holandesa do Brasil e da Colômbia. Foram utilizadas 47484 e 23591 primeiras lactações de vacas brasileiras e colombianas, respectivamente, filhas de 1898 tou...

Full description

Autores:
Cerón Muñoz, Mario Fernando
Tonhati, Humberto
Costa, Claudio Napolis
Rojas Sarmiento, Diana
Solarte Portilla, Carlos Eugenio
Tipo de recurso:
Article of investigation
Fecha de publicación:
2004
Institución:
Universidad de Antioquia
Repositorio:
Repositorio UdeA
Idioma:
por
OAI Identifier:
oai:bibliotecadigital.udea.edu.co:10495/31519
Acceso en línea:
https://hdl.handle.net/10495/31519
Palabra clave:
Vacas lecheras
Dairy cattle
Parámetros genéticos
Genetic parameters
http://aims.fao.org/aos/agrovoc/c_26767
http://aims.fao.org/aos/agrovoc/c_24847
Rights
openAccess
License
http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/co/
Description
Summary:RESUMO: O objetivo deste trabalho foi verificar a existência da interação genótipo-ambiente (IGA) na produção de leite (PL) de bovinos da raça Holandesa do Brasil e da Colômbia. Foram utilizadas 47484 e 23591 primeiras lactações de vacas brasileiras e colombianas, respectivamente, filhas de 1898 touros, sendo 481 touros norteamericanos comuns aos dois países. Foi utilizada uma análise bi-característica com modelo animal, considerando as PL de cada país como características distintas. Foram incluídos os efeitos fixos de grupo contemporâneo (rebanhoano de parto), grupo genético do touro, grupo genético de vaca e os efeitos aleatórios de animal e resíduo. As médias e desvios-padrão da PL para o Brasil e Colômbia foram de 6589,72 ± 1678,07 kg e 5881,00 ± 1595,91 kg, respectivamente. Os componentes de variância genético aditivo para o Brasil e a Colômbia foram 470238,78 kg2 e 259546,85 kg2, os residuais foram 951346,52 kg2 e 684076,24 kg2 e as herdabilidades 0,31 e 0,28, respectivamente. A correlação genética da PL entre o Brasil e a Colômbia foi 0,74, evidenciando resposta à seleção potencialmente diferente à esperada pelo uso de sêmen importado nos dois países. Portanto, cada país deve estruturar seus próprios programas de avaliação genética, orientados em seus objetivos nacionais já que existe inconsistência da superioridade dos genótipos com a variação ambiental.