Autoria, autonomia, ativismo : educar e politizar pela e para a escrita – notas sobre a literatura indígena brasileira contemporânea.

Neste texto, procuramos refletir sobre a correlação entre autoria, autonomia e ativismo enquanto o eixo constitutivo, estruturante e dinamizador da literatura produzida pelos/as escritores/as indígenas brasileiros/as hodiernos/as, que está profundamente imbricada com a perspectiva homônima da memóri...

Full description

Autores:
Danner, Leno Francisco
Dorrico Peres, Julie Stefane
Danner, Fernando
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2020
Institución:
Universidad de Cartagena
Repositorio:
Repositorio Universidad de Cartagena
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.unicartagena.edu.co:11227/18221
Acceso en línea:
https://hdl.handle.net/11227/18221
https://doi.org/10.32997/RVP-vol.14-num.2-2020-2780
Palabra clave:
Movimento indígena brasileiro
Literatura indígena brasileira contemporânea
Autoria
Autonomia
Ativismo
Descolonização da cultura
Descatequização da mente
Brazilian indigenous movement
Contemporary brazilian indigenous literature
Authorship
Autonomy
Activism
Decolonization of culture
Decatechization of mind
Rights
openAccess
License
Visitas al Patio - 2020
Description
Summary:Neste texto, procuramos refletir sobre a correlação entre autoria, autonomia e ativismo enquanto o eixo constitutivo, estruturante e dinamizador da literatura produzida pelos/as escritores/as indígenas brasileiros/as hodiernos/as, que está profundamente imbricada com a perspectiva homônima da memória, identidade e projeto assumida pelo Movimento Indígena brasileiro enquanto base de seu enraizamento e de seu protagonismo na esfera pública, política e cultural nacional em torno à causa e à condição indígenas, a partir de meados da década de 1970 para cá. Apontaremos para o fato de que o grande aprendizado tanto do Movimento Indígena quanto da literatura indígena brasileira contemporânea dele caudatária consiste exatamente na constituição de uma voz-práxis direta compreendida como descolonização da cultura e descatequização da mente, que transita da afirmação das singularidades-alteridades indígenas para a crítica do presente e a luta política, e que assume a reconstrução do passado, mormente do sentido e do lugar do/a “índio/a” no contexto de nossa sociedade, a consolidação de um sujeito militante indígena no e como presente e a assunção do protagonismo indígena relativamente à definição de projetos de futuro para si e para o Brasil de um modo mais geral como questões inultrapassáveis do ser e do estar indígenas no mundo contemporâneo.