Ômega-conotoxina MVIIC no trauma experimental da medula espinhal em ratos.
Introdução: As lesões medulares causam danos no tecido nervoso por mecanismos primário e secundário. A lesão primaria e de tipo irreversível, já no mecanismo secundário um influxo exacerbado de cálcio é produzido, sendo o passo mais crítico depois da lesão da medula espinhal, principalmente devido à...
- Autores:
-
Gutiérrez Lozano, Juan Sebastian
Rajão, Maria Paula
Osorio, Carla
Rubatino, Fernando
Marliére, Marina
Gonçalves de Melo, Eliane
- Tipo de recurso:
- Article of journal
- Fecha de publicación:
- 2019
- Institución:
- Universidad de Caldas
- Repositorio:
- Repositorio U. de Caldas
- Idioma:
- spa
- OAI Identifier:
- oai:repositorio.ucaldas.edu.co:ucaldas/13635
- Acceso en línea:
- https://doi.org/10.17151/vetzo.2019.13.1.8
https://repositorio.ucaldas.edu.co/handle/ucaldas/13635
- Palabra clave:
- omega-conotoxin
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- openAccess
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Introdução: As lesões medulares causam danos no tecido nervoso por mecanismos primário e secundário. A lesão primaria e de tipo irreversível, já no mecanismo secundário um influxo exacerbado de cálcio é produzido, sendo o passo mais crítico depois da lesão da medula espinhal, principalmente devido à ativação de canais para cálcio voltagem-dependentes. Esse evento é considerado crítico na fisiopatogênia da lesão medular, reduzir o influxo de cálcio deveria resultar numa melhora da lesão medular, já que tem sido demostrado que os bloqueadores de canais de cálcio têm um alto potencial para reduzir as lesões.Objetivos: avaliar o efeito neuroprotetor da Ômega-conotoxina MVIIC obtida do veneno de Conus magus é capaz de bloquear ditos canais e, assim, reduzir o influxo de cálcio. O presente estudo avaliou o efeito da aplicação intratecal da toxina nas doses 15 e 30 pmol e nos tempos 5 minutos e uma hora após o trauma medular experimental em ratos. Métodos: Foram utilizados 36 ratos machos adultos, variedade Wistar, aleatoriamente divididos em seis grupos. Os animais do grupo controle negativo foram submetidos à laminectómica dorsal. Nos demais grupos, além da laminectómica, os animais foram submetidos ao trauma medular agudo contusivo pelo aparelho MASCIS impactor. Realizou-se aplicação intratecal de placebo nos animais dos grupos controle positivo. Nos grupos G3 e G5 foram aplicadas doses de 15 e 30 pmol, respectivamente, da toxina, nos animais tratados 5 minutos após o trauma. Nos grupos G4 e G6 foram aplicadas as doses de 15 e 30, respectivamente, uma hora após o trauma. Coletaram-se segmentos de medula espinhal, para quantificação de espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica e para a avaliação da expressão gênica de fatores relacionados à apoptose por meio de técnica de qRT-PCR. Resultados: Não foram encontradas diferenças diferenciadas para os tratamentos avaliados com relação à produção de radicais livres e às reações da peroxidação lipídica. Sem embargo, o uso de 15 pmol de ômega-conotoxina MVIIC é uma hora após o trauma, que é mais grave que as outras doses avaliadas.Conclusões: A ômega-conotoxina MVIIC pode ser útil para o tratamento do trauma da medula espinal em ratas. Sem embargo, consulte mais estudos para determinar a dose recomendada para este sustento. |
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Ackery, A.; Tator, C.; Krassioukov, A. A Global perspective on Spinal Cord injury Epidemiology. J. Neurotrauma, v. 21, n. 10, p. 1355-1370, 2004. Aslan, A.; Cemek, M.; Buyukokuroglu, M.E. et al. Dantrolene can reduce secondary damage after spinal cord injury. Eur. Spine J., v. 18, p. 1442-1451, 2009. Bartholdi, D.; Schwab, M.E. Expression of pro-inflamattory cyitokine and chemokine mRNA upon experimental spinal cord in mouse: an in situ hydridization sutdy.Eur. J. Neurosc., v. 7, p. 1422-1438, 1997. Basso, D.M.; Beattie, M.S.; Bresnaham , J.C.A. sensitive and reliable locomotor rating scale for open field testing in rats. J. Neurotrauma, v. 1, p. 1-21, 1995. Basso, M.; Beattie, M.S.; Bresnahan, J.C. Graded histological and locomotor outcomes after spinal cord contusion the NYU weight-drop device versus transection. Exp. Neurol., v. 139, n. 2, p. 244-256, 1996. Bingham, J.; Mitsunaga, E.; Bergeron, Z.L. Drugs from slugs – Past, presente and future perspectives of ω-conotoxin research. 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Gutiérrez Lozano, Juan Sebastian9038d65653f88843a882338c563ef7f5Rajão, Maria Paulafbfacd511501588b63e5503eb6a3c446Osorio, Carla94bf038f012ad58ac4b25d89e607bd09Rubatino, Fernando118ca44c4a7aeb91e81afea130092248Marliére, Marina116e3912993a39a9fcfd7a7b721d5ff8Gonçalves de Melo, Eliane277f7cca9e179c350425011f91380b062019-01-01 00:00:002020-12-09T16:52:34Z2019-01-01 00:00:002020-12-09T16:52:34Z2019-01-01https://doi.org/10.17151/vetzo.2019.13.1.8https://repositorio.ucaldas.edu.co/handle/ucaldas/1363510.17151/vetzo.2019.13.1.82011-5415Introdução: As lesões medulares causam danos no tecido nervoso por mecanismos primário e secundário. A lesão primaria e de tipo irreversível, já no mecanismo secundário um influxo exacerbado de cálcio é produzido, sendo o passo mais crítico depois da lesão da medula espinhal, principalmente devido à ativação de canais para cálcio voltagem-dependentes. Esse evento é considerado crítico na fisiopatogênia da lesão medular, reduzir o influxo de cálcio deveria resultar numa melhora da lesão medular, já que tem sido demostrado que os bloqueadores de canais de cálcio têm um alto potencial para reduzir as lesões.Objetivos: avaliar o efeito neuroprotetor da Ômega-conotoxina MVIIC obtida do veneno de Conus magus é capaz de bloquear ditos canais e, assim, reduzir o influxo de cálcio. O presente estudo avaliou o efeito da aplicação intratecal da toxina nas doses 15 e 30 pmol e nos tempos 5 minutos e uma hora após o trauma medular experimental em ratos. Métodos: Foram utilizados 36 ratos machos adultos, variedade Wistar, aleatoriamente divididos em seis grupos. Os animais do grupo controle negativo foram submetidos à laminectómica dorsal. Nos demais grupos, além da laminectómica, os animais foram submetidos ao trauma medular agudo contusivo pelo aparelho MASCIS impactor. Realizou-se aplicação intratecal de placebo nos animais dos grupos controle positivo. Nos grupos G3 e G5 foram aplicadas doses de 15 e 30 pmol, respectivamente, da toxina, nos animais tratados 5 minutos após o trauma. Nos grupos G4 e G6 foram aplicadas as doses de 15 e 30, respectivamente, uma hora após o trauma. Coletaram-se segmentos de medula espinhal, para quantificação de espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica e para a avaliação da expressão gênica de fatores relacionados à apoptose por meio de técnica de qRT-PCR. Resultados: Não foram encontradas diferenças diferenciadas para os tratamentos avaliados com relação à produção de radicais livres e às reações da peroxidação lipídica. Sem embargo, o uso de 15 pmol de ômega-conotoxina MVIIC é uma hora após o trauma, que é mais grave que as outras doses avaliadas.Conclusões: A ômega-conotoxina MVIIC pode ser útil para o tratamento do trauma da medula espinal em ratas. Sem embargo, consulte mais estudos para determinar a dose recomendada para este sustento.Introduction: Spinal cord lesions produce an exacerbated calcium input, being the most critical step after the spinal cord injury, mainly due to the activation of voltage-dependent calcium channels. Thus, calcium channel blockers could have a high potential to reduce spinal cord injuries. Aim: To evaluate the neuroprotective effect of omega-conotoxin MVIIC obtained from the poison of Conus magus in rats with spinal cord trauma. Methods: Thirty-six adult, male, Wistar rats were randomly divided into six groups. Animals in the negative control group underwent dorsal laminectomy. In the other groups, in addition to laminectomy, the animals underwent acute bruised trauma using the MASCIS impactor. Intrathecal placebo application was performed in the animals of the positive control groups. In groups G3 and G5 doses of 15 and 30 pmol of the Omega-conotoxin toxin MVIIC were applied, respectively, in the treated animals, 5 minutes after the trauma. In groups G4 and G6, doses of 15 and 30 pmol were applied, respectively, one hour after the trauma. Segments of the spinal cord were collected to quantify reactive oxygen species and lipid peroxidation, and to assess gene expression of factors related to apoptosis using a qRT-PCR technique. Results: No significant differences were found for the treatments evaluated regarding the free radical production and reactions of lipid peroxidation. However, the use of 15 pmol of omega-conotoxin MVIIC 1 hour after trauma tended to be better than the other evaluated doses. Conclusions: Omegaconotoxin MVIIC could be useful for the treatment of spinal cord trauma in rats. However, further studies are necessary to determine the adequate dose of this substance.application/pdfspaUniversidad de CaldasDerechos de autor 2019 Juan Sebastian Gutiérrez Lozanohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessEsta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0.http://purl.org/coar/access_right/c_abf2https://revistasojs.ucaldas.edu.co/index.php/vetzootec/article/view/95omega-conotoxinneuroprotectionapoptosisqRT-PCR in real timespinal cord traumaapoptoseômega-conotoxinaneuroproteçãoqRT-PCR em tempo realtraumatismo da medula espinhalÔmega-conotoxina MVIIC no trauma experimental da medula espinhal em ratos.Omega-conotoxin MVIIC on experimental spinal cord trauma in rats.Sección Research / investigaciónArtículo de revistaJournal Articlehttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501http://purl.org/coar/resource_type/c_2df8fbb1Textinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a8512219913Revista Veterinaria y Zootecnia (On Line)Ackery, A.; Tator, C.; Krassioukov, A. 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