Inquietaçoes, decolonialidade e desobediência docente formação inicial de professores/as de artes visuais na América Latina
Apresento algumas inquietações que me movem na investigação da formação inicial de professores/as de Artes Visuais na América Latina hoje. O centro de minhas inquietações está nos processos e ações formativas que constituem os currículos dos cursos de formação inicial docente em Artes Visuais e que...
- Autores:
- Tipo de recurso:
- Article of journal
- Fecha de publicación:
- 2017
- Institución:
- Universidad Antonio Nariño
- Repositorio:
- Repositorio UAN
- Idioma:
- spa
- OAI Identifier:
- oai:repositorio.uan.edu.co:123456789/10871
- Acceso en línea:
- https://revistas.uan.edu.co/index.php/papeles/article/view/490
https://repositorio.uan.edu.co/handle/123456789/10871
- Palabra clave:
- América Latina
artes Visuais
decolonialidade
desobediência docente
formação inicial de professores
América Latina
artes visuales
decolonialidad,
desobediencia docente
formación inicial de profesores
- Rights
- License
- https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Summary: | Apresento algumas inquietações que me movem na investigação da formação inicial de professores/as de Artes Visuais na América Latina hoje. O centro de minhas inquietações está nos processos e ações formativas que constituem os currículos dos cursos de formação inicial docente em Artes Visuais e que legitimam uma matriz de conhecimentos eurocêntrica. Encontro no pensamento do Grupo Modernidade/Colonialidade (Aníbal Quijano, Enrique Dussel, Fernando Coronil, Walter Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Arturo Escobar, Catherine Walsh, Zulma Palermo) a perspectiva decolonial para pensar a realidade sócio-histórico-cultural latino-americana. Trato de questionar a hegemonia e a uni-versalidade europeia que hierarquizam, encobrem e invisibilizam outras culturas, expressões visuais e produtores/as de Arte, impossibilitando formas outras de pensar/ produzir a formação inicial de professores/as que, na perspectiva decolonial, passa pela legitimação dos conhecimentos da Arte e da cultura da América Latina. Relaciono o pensamento decolonial latino-americano à Arte, à cultura, à educação e à formação de professores/as de modo a contrapor as grandes narrativas modernistas, e proponho o que chamo de ‘desobediência docente’ pela decolonialidade dos processos e ações que constituem os currículos dos cursos de formação de Professores/as Artes Visuais na América Latina na perspectiva de produzir ensinos e aprendizagens em Artes Visuais que contribuam para o (re)conhecimento de quem somos como oportunidade de, na coletividade, enfim, deixarmos de ser o que não somos. |
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