Editorial: El humanismo desde sus configuraciones y re-configuraciones
“Today, when we speak of the Humanities, we no longer know what we are talking about. What belongs now to that proud and ancient word, to that arrogant term that enclosed in its bosom the conception of man? “ George Steiner, The Humanities The particularities of the times through which the human bei...
- Autores:
-
Pérez Raigos, Andrea del Pilar
- Tipo de recurso:
- Fecha de publicación:
- 2021
- Institución:
- Universidad Santo Tomás
- Repositorio:
- Universidad Santo Tomás
- Idioma:
- spa
- OAI Identifier:
- oai:repository.usta.edu.co:11634/32725
- Acceso en línea:
- http://revistas.ustatunja.edu.co/index.php/qdisputatae/article/view/2081
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- Palabra clave:
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“Today, when we speak of the Humanities, we no longer know what we are talking about. What belongs now to that proud and ancient word, to that arrogant term that enclosed in its bosom the conception of man? “ George Steiner, The Humanities The particularities of the times through which the human being has passed have determined the conceptions that he has been establishing on ideas, thoughts and notions, and have tried to have as an axis the value of man per se in the past, in the present and in the future. The humanities have had this as a premise and end, and have walked as a shadow attached to the human being while he projects himself with his gaze in permanent perspective. However, in the light of modernity and this digital age, the humanities are being questioned and confronted about their object of study and the end of their being as the pillar of many epistemic models. Transhumanism and post-humanism, which have been gradually modifying the conception of the human being, his cosmovision and his outlook, make us foresee that his future is more uncertain than ever, and that the unconditional shadow that the humanities were, is disintegrating in time and in permanent, accelerated and inevitable change. In this sense, there is talk of the need to teach about the four Cs: critical thinking, communication, collaboration and creativity, and how to apply them as skills for life and for adaptation in the face of change and for reinvention, since in the near future the physical structures, the cognitive ones, will change and be replaced by ultra-developed algorithms that will motivate parallel lives in cyberspace, emerging identities, hybrid genres, and sensorial experiences generated by computer implants that will question the certainties that configured us as beings of corporeality, sensations, desires, will and empathy. Since the first edition, Quaestiones Disputatae has sought to motivate and that motivate the humanities to offer their work as reflection on situations that put at risk the value and role of the humanities in human development. However, it cannot ignore the revolution that the entire planet is going through and the impacts this is having on what we believed to be permanent and firm. This awareness must promote until the last moment actions of resistance and spaces of reflection that motivate us not to declare ourselves as fallen in front of the overwhelming realities that are more complex day by day recognizing and exalting the value of what is human. Thus, this edition opens up a wide range of topics that not only link the academic interests of our authors, but also invite us to value their analytical exercise and the visions that each one of them shares with us, those ideas and perspectives that open up the possibility of debate, from the complexity of the individual human being and in his or her collective being. Thinking, stopping in the midst of technological acceleration, reflecting on the silence of one’s own inner voice and taking time for introspection, that is what this issue’s themes invite us to do: The complexity of philosophy and its permanent search for existential and essential answers is directly related to the value of corporeality and to the value of the other in the construction of the subject and conditions the ways of teaching and learning, the way of coexisting with diversity, the awareness of a power that is now manifested in biopolitics and that does not leave aside the universal tendency of education for work, but that also seeks to rescue such work for human development. The perspectives of humanity, and even more so of the humanities, become light and unnecessary in a world that can come to replace the human being with the efficiency and perfection of technique materialized in algorithms and in artificial intelligence, which had value and which was the essence of a species that ceased to be special, unique and powerful, to become a model in disuse and which because of its imperfection was fully replaced by the desires for perfection, tangible in operating systems and in machines without humanity and without spirit. No entanto, à luz da modernidade e desta era digital, as humanidades estão a ser questionadas e confrontadas sobre o seu objecto de estudo e o fim do pós humanismo, que têm vindo a modificar gradualmente a concepção do ser como o pilar de muitos modelos epistémicos. O transhumanismo e o humano, a sua cosmovisão e a sua visão, fazem-nos prever que o seu futuro é mais incerto do que nunca, e que a sombra incondicional que as humanidades foram, está a desintegrar-se no tempo e em permanente, acelerada e inevitável mudança. Neste sentido, fala-se da necessidade de ensinar sobre os quatro Cs: pensamento crítico, comunicação, colaboração e criatividade, e como aplicá-los como competências para a vida e para a adaptação face à mudança e à reinvenção, uma vez que num futuro próximo as estruturas físicas, as cognitivas, mudarão e serão substituídas por algoritmos ultra-desenvolvidos que motivarão vidas paralelas no ciberespaço, identidades emergentes, géneros híbridos, e experiências sensoriais geradas por implantes informáticos que questionarão as certezas que nos configuraram como seres de corporeidade, sensaçãoes, desejos, vontade e empatia. Desde a primeira edição, Quaestiones Disputatae tem procurado motivar a reflexào sobre situações que poem en risco o valor e o papel das humanidades no desenvolvimento humano. No entanto, não pode ignorar a revolução que todo o planeta está a atravessar e os impactos que isto está a ter sobre sitações que acreditamos ser permanente e firme. Esta consciência deve promover até ao ultimo momento acções de resistência e espaços de reflexão que nos motive. Poem en risco o valor e o papel das humanidades o que a não nos declararmos caídos perante as realidades esmagadoras que são cada vez mais complexas e que motivem as humanidades a oferecer o seu trabalho como um sacrifício na tarefa de reconhecer e exaltar o valor do que é humano. Assim, esta edição abre uma vasta gama de tópicos que não só ligam os interesses académicos dos nossos autores, mas também nos convida a valorizar o seu exercício analítico e as visões que cada um deles partilha connosco, aquelas ideias e perspectivas que abrem a possibilidade de debate, a partir da complexidade do ser humano individual e no seu ser colectivo. Pensar, parar no meio da aceleração tecnológica, reflector sobre o silêncio da própria voz interior e reservar tempo para a introspecção, é isso que os temas desta edição nos convidam a fazer: A complexidade da filosofia e a sua busca permanente de respostas existenciais e essenciais está directamente relacionada com o valor da corporalidade e do outro na construção do sujeito e condiciona os modos de ensino e aprendizagem, o modo de coexistir com a diversidade, a consciência de um poder que se manifesta agora na biopolítica e que não deixa de lado a tendência universal da educação para o trabalho, mas que também procura resgatar esse trabalho para o desenvolvimento humano. As perspectivas da humanidade, e ainda mais das humanidades, tornam-se leves e desnecessárias num mundo que pode vir a substituir o ser humano pela eficiência e perfeição da técnica materializada em algoritmos e em inteligência artificial, que tinha valor e que era a essência de uma espécie que deixou de ser especial, única e poderosa, para se tornar um modelo em desuso e que, devido à sua imperfeição, foi totalmente substituída pelos desejos de perfeição, tangíveis nos sistemas operativos e nas máquinas sem humanidade e sem espírito. |
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Pérez Raigos, Andrea del Pilar2021-03-18T17:22:34Z2021-03-18T17:22:34Z2021-02-09http://revistas.ustatunja.edu.co/index.php/qdisputatae/article/view/2081http://hdl.handle.net/11634/32725“Today, when we speak of the Humanities, we no longer know what we are talking about. What belongs now to that proud and ancient word, to that arrogant term that enclosed in its bosom the conception of man? “ George Steiner, The Humanities The particularities of the times through which the human being has passed have determined the conceptions that he has been establishing on ideas, thoughts and notions, and have tried to have as an axis the value of man per se in the past, in the present and in the future. The humanities have had this as a premise and end, and have walked as a shadow attached to the human being while he projects himself with his gaze in permanent perspective. However, in the light of modernity and this digital age, the humanities are being questioned and confronted about their object of study and the end of their being as the pillar of many epistemic models. Transhumanism and post-humanism, which have been gradually modifying the conception of the human being, his cosmovision and his outlook, make us foresee that his future is more uncertain than ever, and that the unconditional shadow that the humanities were, is disintegrating in time and in permanent, accelerated and inevitable change. In this sense, there is talk of the need to teach about the four Cs: critical thinking, communication, collaboration and creativity, and how to apply them as skills for life and for adaptation in the face of change and for reinvention, since in the near future the physical structures, the cognitive ones, will change and be replaced by ultra-developed algorithms that will motivate parallel lives in cyberspace, emerging identities, hybrid genres, and sensorial experiences generated by computer implants that will question the certainties that configured us as beings of corporeality, sensations, desires, will and empathy. Since the first edition, Quaestiones Disputatae has sought to motivate and that motivate the humanities to offer their work as reflection on situations that put at risk the value and role of the humanities in human development. However, it cannot ignore the revolution that the entire planet is going through and the impacts this is having on what we believed to be permanent and firm. This awareness must promote until the last moment actions of resistance and spaces of reflection that motivate us not to declare ourselves as fallen in front of the overwhelming realities that are more complex day by day recognizing and exalting the value of what is human. Thus, this edition opens up a wide range of topics that not only link the academic interests of our authors, but also invite us to value their analytical exercise and the visions that each one of them shares with us, those ideas and perspectives that open up the possibility of debate, from the complexity of the individual human being and in his or her collective being. Thinking, stopping in the midst of technological acceleration, reflecting on the silence of one’s own inner voice and taking time for introspection, that is what this issue’s themes invite us to do: The complexity of philosophy and its permanent search for existential and essential answers is directly related to the value of corporeality and to the value of the other in the construction of the subject and conditions the ways of teaching and learning, the way of coexisting with diversity, the awareness of a power that is now manifested in biopolitics and that does not leave aside the universal tendency of education for work, but that also seeks to rescue such work for human development. The perspectives of humanity, and even more so of the humanities, become light and unnecessary in a world that can come to replace the human being with the efficiency and perfection of technique materialized in algorithms and in artificial intelligence, which had value and which was the essence of a species that ceased to be special, unique and powerful, to become a model in disuse and which because of its imperfection was fully replaced by the desires for perfection, tangible in operating systems and in machines without humanity and without spirit. No entanto, à luz da modernidade e desta era digital, as humanidades estão a ser questionadas e confrontadas sobre o seu objecto de estudo e o fim do pós humanismo, que têm vindo a modificar gradualmente a concepção do ser como o pilar de muitos modelos epistémicos. O transhumanismo e o humano, a sua cosmovisão e a sua visão, fazem-nos prever que o seu futuro é mais incerto do que nunca, e que a sombra incondicional que as humanidades foram, está a desintegrar-se no tempo e em permanente, acelerada e inevitável mudança. Neste sentido, fala-se da necessidade de ensinar sobre os quatro Cs: pensamento crítico, comunicação, colaboração e criatividade, e como aplicá-los como competências para a vida e para a adaptação face à mudança e à reinvenção, uma vez que num futuro próximo as estruturas físicas, as cognitivas, mudarão e serão substituídas por algoritmos ultra-desenvolvidos que motivarão vidas paralelas no ciberespaço, identidades emergentes, géneros híbridos, e experiências sensoriais geradas por implantes informáticos que questionarão as certezas que nos configuraram como seres de corporeidade, sensaçãoes, desejos, vontade e empatia. Desde a primeira edição, Quaestiones Disputatae tem procurado motivar a reflexào sobre situações que poem en risco o valor e o papel das humanidades no desenvolvimento humano. No entanto, não pode ignorar a revolução que todo o planeta está a atravessar e os impactos que isto está a ter sobre sitações que acreditamos ser permanente e firme. Esta consciência deve promover até ao ultimo momento acções de resistência e espaços de reflexão que nos motive. Poem en risco o valor e o papel das humanidades o que a não nos declararmos caídos perante as realidades esmagadoras que são cada vez mais complexas e que motivem as humanidades a oferecer o seu trabalho como um sacrifício na tarefa de reconhecer e exaltar o valor do que é humano. Assim, esta edição abre uma vasta gama de tópicos que não só ligam os interesses académicos dos nossos autores, mas também nos convida a valorizar o seu exercício analítico e as visões que cada um deles partilha connosco, aquelas ideias e perspectivas que abrem a possibilidade de debate, a partir da complexidade do ser humano individual e no seu ser colectivo. Pensar, parar no meio da aceleração tecnológica, reflector sobre o silêncio da própria voz interior e reservar tempo para a introspecção, é isso que os temas desta edição nos convidam a fazer: A complexidade da filosofia e a sua busca permanente de respostas existenciais e essenciais está directamente relacionada com o valor da corporalidade e do outro na construção do sujeito e condiciona os modos de ensino e aprendizagem, o modo de coexistir com a diversidade, a consciência de um poder que se manifesta agora na biopolítica e que não deixa de lado a tendência universal da educação para o trabalho, mas que também procura resgatar esse trabalho para o desenvolvimento humano. As perspectivas da humanidade, e ainda mais das humanidades, tornam-se leves e desnecessárias num mundo que pode vir a substituir o ser humano pela eficiência e perfeição da técnica materializada em algoritmos e em inteligência artificial, que tinha valor e que era a essência de uma espécie que deixou de ser especial, única e poderosa, para se tornar um modelo em desuso e que, devido à sua imperfeição, foi totalmente substituída pelos desejos de perfeição, tangíveis nos sistemas operativos e nas máquinas sem humanidade e sem espírito.“Hoy, cuando hablamos de las Humanidades, ya no sabemos de qué estamos hablando. ¿Qué le pertenece ahora a aquella orgullosa y antigua palabra, a aquel arrogante término Littera humanior que encerraba en su seno la concepción del hombre?” George Steiner, las humanidades Las particularidades de las épocas por las que ha transitado el ser humano han determinado las concepciones que ha ido estableciendo sobre ideas, pensamientos y nociones, y han procurado tener como eje el valor del hombre per se en el pasado, en el presente y en el futuro. Las humanidades han tenido esto como premmisa y fin, y han caminado como sombra adheridas al ser humano mientras éste se proyecta con la mirada en permanente perspectiva. Sin embargo, a la luz de la modernidad y de esta era digital, las humanidades están siendo cuestionadas y confrontadas sobre su objeto de estudio y sobre el Fin de su ser como pilar de muchcos modelos epistémicos. El transhumanismo y el poshumanismo que han venido modificando paulatinamente la concepción del ser humano, su cosmovisión y su prospectiva, hacen prever que su futuro es más incierto que nunca, y que esa sombra incondicional que eran las humanidades, se está disgregando en el tiempo y en el cambio permanente, acelerado e inevitable. En tal sentido, se habla de la necesidad de enseñar sobre las cuatro ces: pensamiento crítico, comunicación, colaboración y creatividad, y de cómo aplicarlas como habilidades para la vida y para la adaptación frente al cambio y para la reinvención, pues en un futuro cercano cambiarán las estructuras físicas, las cognitivas, y serán reemplazadas por algoritmos ultradesarrollados que motivarán vidas paralelas en el ciberespacio, identidades emergentes, géneros híbridos, y experiencias sensoriales generadas por implantes informáticos que pondrán en entredicho las certezas que nos configuraban como seres de corporeidad, sensaciones, deseos, voluntad y empatía. Desde la primera edición, Quaestiones Disputatae ha procurado motivar la reflexión sobre situaciones que pongan en riesgo el valor y el papel de las Humanidades en el desarrollo humano; sin embargo, no puede obviar la revolución por la que el planeta entero está pasando y los impactos que esto creíamos permanente y firme. Esta conciencia debe promover hasta el ultimo momento las acciones de Resistencia y los espacios de reflexión que motiven a está teniendo en lo que no declararse de brazos caídos frente a las abrumadoras realidades que día a día son más complejas y que motivan a que las Humanidades ofrezcan su que hacer como sacrificion en la tarea de reconocer y exaltar el valor de lo humano. Es así como esta edición abre una amplia gama de temáticas que no solo vinculan los intereses académicos de nuestros autores, sino que invitan a valorar su ejercicio analítico y las visiones que cada uno de ellos nos comparte, aquellas ideas y perspectivas que abren la posibilidad del debate, desde la complejidad del ser humano individual y en su ser colectivo. Pensar, detenerse en medio de la aceleración tecnológica, reflexionar en el silencio de la propia voz interior y tomarse el tiempo para la introspección, a ello nos invita la trama que tejen las temáticas de este número: La complejidad de la filosofía y su permantente búsqueda de respuestas existenciales y esenciales se relaciona de manera directa con el valor de la corporeidad y con el valor del otro en la construcción del sujeto y condiciona las formas de enseñar y de aprender, la forma de convivir con la diversidad, la conciencia de un poder que se manifiesta ahora en la biopolítica y que no deja de lado la tendencia universal de la educación para el trabajo, pero que busca también rescatar dicho trabajo para el desarrollo humano. Las perspectivas de la humanidad, y más aún de las Humanidades, se tornan ligeras e innecesarias en un mundo que puede llegar a reemplazar al ser humano por la eficiencia y la perfección de la técnica materializada en los algoritmos y por la eficienca y la perfección de la técnica materializada en los algoritmos y en la eficiencia y perfección de la técnica materializada en los algorimtos y en la inteligencia artificial, pero será esa reminiscencia de lo humano en los ciborgs lo que motive el cuestionamiento permanente sobre eso que fue, que tuvo valor y que era la esencia de una especie que dejó de ser especial, única y poderosa, para convertirse en un modelo en desuso y que por su imperfección fue plenamente reemplazada por los deseos de perfección, tangibles en sistemas operativos y en máquinas sin humanidad y sin espíritu.“Aujourd’hui, quand on parle de sciences humaines, on ne sait plus de quoi on parle. Qu’est-xe qui appartient maintenant à ce mot fier et ancient, à ce terme arrogant de Littera humanior qui enfermait en son sein la conception de l’homme? ” George Steiner, Les sciences humaines Les particularités des époques traversées par l’être humain ont déterminé les conceptions qu’il a établies sur les idées, les pensées et les notions, et ont essayé d’avoir comme axe la valeur de l’homme en soi dans le passé, dans le présent et dans L’avenir. Les sciences humaines ont eu cela comme prémisse et fin, et ont marché comme une ombre attachée à l’être humain alors qu’il se projette avec son regard en perspective permanente. Cependant, à la lumière de la modernité et de cette ère numérique, les humaines sont interrogées et confrontées à leur objet d’étude et à la fin de transumaniesme et le post-humanisme, qui ont progressevement modifié la leur existence en tant que pilier de nombreux modèles épistémiques. Le conception de l’être humain, sa cosmovision et son regard, nous font prévoir que son avenir est plus incertain que jamais, et que l’ombre inconditionnelle qu’étaient les humanités se désagrège dans le temps et dans un changement permanent, accéléré et inévitable. En ce sens,il est question de la nécessité d’enseigner les quatre C: la pensée critique, la communication, la collaboration et la créativité, et comment les appliquer en tant que compétences pour la vie et pour l’adaptation face au changement et à la réinvention, car dans un avenir proche, les structures physiques, les cognitives, changeront et seront remplacées par des algorithmes ultradéveloppés qui motiveront des vies parallèles dans le cyberespace, des identités émergentes, des genres hybrides et des expériences sensorielles générées par des implants informatiques qui remettront en question les certitudes qui nous ont configures comme des êtres de coporéité, de sensations, de désirs, de volonté et d’empathie. Depuis la première edition, Quaestiones Disputatae a cherché à motive la réflexion sur les situations qui mettent en danger la valeur et le role des sciences humaines dans le développement humain. Cependant, elle ne peut ignorer la révolution que traverse la planète entière et les impacts qu’elle a sur ce que nous croyions être permanent et ferme. Cette prise de conscience doit promouvoir jusqu’au dernier moment des actions de resistance et des espaces de réflexiion qui nous motivent à ne pas nous déclarer comme tombés devant les réalités écrasantes qui se complexifient de jour en jour et qui poussente les sciences humaines à offrir leur travail en sacrifice dans la tache de reconnaitre et d’exalter la valeur de ce qui est humain. Ainsi, cette édition ouvre un large éventail de sujets qui non seulement relient les intérêts académiques de nos auteurs, mais nous invitent également à valoriser“Hoje, quando falamos das Humanidades, já não sabemos do que estamos a falar. O que pertence agora a essa palavra orgulhosa e antiga, àquele termo arrogante que encerrava no seu seio a concepção do homem?“ George Steiner, The Humanities As particularidades dos tempos pelos quais o ser humano passou determinaram as concepções que ele tem vindo a estabelecer sobre ideias, pensamentos e noções, e têm tentado ter como eixo o valor do homem per se no passado, no presente e no future. As humanidades tiveram isto como premissa e fim, e caminharam como uma sombra ligada ao ser humano enquanto ele se projecta com o seu olhar numa perspectiva permanente.application/pdfspaQuaestiones Disputatae: temas en debatehttp://revistas.ustatunja.edu.co/index.php/qdisputatae/article/view/2081/1808Quaestiones Disputatae: temas en debate; Vol. 13 Núm. 27 (2020): Quaestiones Disputatae Vol. 13 No 27; 10-172011-0472Derechos de autor 2021 Quaestiones Disputatae: temas en debatehttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2Editorial: El humanismo desde sus configuraciones y re-configuracionesEditorial: Humanism from its configurations and reconfigurations´Editorial: L'humanisme à partir de ses configurations et reconfigurationsEditorial: Humanismo a partir das suas configurações e reconfiguraçõesinfo:eu-repo/semantics/articlehttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85http://purl.org/coar/resource_type/c_2df8fbb1human beingideasthoughtshumanismtranshumanismSer humanoideaspensamientoshumanismotranshumanismoêtre humaindes idéespenséeshumanismetranshumanismeSer humanoideiaspensamentoshumanismotransumanismo11634/32725oai:repository.usta.edu.co:11634/327252023-07-14 16:37:55.731metadata only accessRepositorio Universidad Santo Tomásnoreply@usta.edu.co |