No prefácio da segunda edição da Crítica da razão pura, Kant propõe uma revolução metodológica em Filosofia similar à revolução copernicana: ao invés de tratar o observador como um centro fixo em torno do qual os objetos gravitam, pensá-lo antes como um móvel cujos movimentos cognitivos permitiriam...

Full description

Autores:
Garcia, Luis Fellipe
Tipo de recurso:
Fecha de publicación:
2020
Institución:
Universidad Santo Tomás
Repositorio:
Repositorio Institucional USTA
Idioma:
por
OAI Identifier:
oai:repository.usta.edu.co:11634/39915
Acceso en línea:
https://revistas.usantotomas.edu.co/index.php/cfla/article/view/5524
http://hdl.handle.net/11634/39915
Palabra clave:
Rights
License
http://purl.org/coar/access_right/c_abf2
Description
Summary:No prefácio da segunda edição da Crítica da razão pura, Kant propõe uma revolução metodológica em Filosofia similar à revolução copernicana: ao invés de tratar o observador como um centro fixo em torno do qual os objetos gravitam, pensá-lo antes como um móvel cujos movimentos cognitivos permitiriam explicar fenômenos anteriormente inexplicáveis. Alguns filósofos contemporâneos sugerem que essa revolução deva ser realizada de um ponto de vista geográfico, pois os problemas fundamentais da Filosofia parecem gravitar todos em torno do mesmo centro fixo, o qual não é confrontado à fragilidade de sua posição geográfica contingente, o centro europeu. O objetivo deste artigo é reconstruir as linhas gerais dessa nova revolução copernicana como um procedimento de reavaliação de três vetores centrais do saber: o Eu, o Outro e o Todo.