Antropologia física na primeira metade do século xx e a proposta tipológica de Earnest A. Hooton.

Apesar de ser considerado um dos fundadores da antropologia física, Earnest A. Hooton é uma figura pouco referenciada no contexto sul-americano. Suas contribuições para a bioarqueologia e estudo da variabilidade biológica das populações não foram isentas de críticas. Considerado por alguns como um r...

Full description

Autores:
Gómez Mejía, Juliana
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2020
Institución:
Universidad de Caldas
Repositorio:
Repositorio Institucional U. Caldas
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.ucaldas.edu.co:ucaldas/14664
Acceso en línea:
https://doi.org/10.17151/rasv.2020.22.2.11
Palabra clave:
racism
eugenics
physical anthropology
human biological variability
somatology
racismo
eugenia
antropologia física
variabilidade biológica humana
somatologia
Rights
openAccess
License
Derechos de autor 2020 Juliana Gómez Mejía
Description
Summary:Apesar de ser considerado um dos fundadores da antropologia física, Earnest A. Hooton é uma figura pouco referenciada no contexto sul-americano. Suas contribuições para a bioarqueologia e estudo da variabilidade biológica das populações não foram isentas de críticas. Considerado por alguns como um representante claro do racismo e da eugenia, e por outros como um acadêmico e mentor que treinou toda uma geração de antropólogos físicos, ele fez importantes contribuições para a antropologia do período entre-guerras. Portanto, é interessante discutir o perfil desse cientista no contexto de seu tempo. O objetivo deste artigo é revisar a proposta metodológica de Earnest A. Hooton para a análise e classificação de grupos humanos, como parte dos debates científicos que ocorreram na Antropologia Física do final do século XIX e início do século XX os quais tentavam, sem muito sucesso, superar o interesse pela classificação tipológica das populações que dominou nas décadas anteriores e que teve influencia na América do Sul durante a primeira metade do século XX, especialmente porque estavam em curso estudos somatológicos que buscavam explicar a grande heterogeneidade biológica e cultural.