John Rawls: a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos – pressupostos da justificação coerentista

A ênfase na liberdade individual e na igualdade de todos os cidadãos vista nos dois princípios de justiça  rawlsianos faz com que a justiça como eqüidade efetue uma articulação entre a liberdade individual e a  coletiva explicitamente vista nas duas faculdades morais contid...

Full description

Autores:
Gondim, Elnora
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2010
Institución:
Universidad de Caldas
Repositorio:
Repositorio Institucional U. Caldas
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repositorio.ucaldas.edu.co:ucaldas/14841
Acceso en línea:
https://revistasojs.ucaldas.edu.co/index.php/discusionesfilosoficas/article/view/566
Palabra clave:
freedom
ancients
moderns
coherentism
liberdade
antigos
modernos
coerentismo
Rights
openAccess
License
Derechos de autor 2010 Discusiones Filosóficas
Description
Summary:A ênfase na liberdade individual e na igualdade de todos os cidadãos vista nos dois princípios de justiça  rawlsianos faz com que a justiça como eqüidade efetue uma articulação entre a liberdade individual e a  coletiva explicitamente vista nas duas faculdades morais contidas na concepção de pessoa da teoria  rawlsiana, isto é, na idéia de racionalidade e na concepção de razoabilidade. Portanto, desta maneira, Rawls  elabora uma articulação entre o público e o privado inserindo, assim, na justiça como eqüidade tanto a  tradição antiga de liberdade quanto a moderna. Na justiça como eqüidade, a utilização do método do  equilíbrio reflexivo, a autonomia, a liberdade, o conceito normativo de pessoa, o procedimentalismo puro, a  ordem lexicográfica atribuída ao primeiro princípio, à concepção política de justiça e a base pública de justificação, isto tudo mostra que Rawls considera tanto a liberdade dos antigos quanto à dos modernos e, com base neste argumento, constata-se um forte suporte conceitual que aponta para o modelo rawlsiano de justificação: o coerentista.