Ethno-conservation and environmental education in Brazil: resistance and learning in a traditional community
A existência dos povos tradicionais é frequentemente ameaçada por iniciativas de desterritorialização. Nesse contexto, relata-se um estudo de caso realizado na comunidade ribeirinha de São Carlos do Jamari, localizada no estado de Rondônia— Amazônia brasileira—, com os objetivos de compreender qual...
- Autores:
- Tipo de recurso:
- http://purl.org/coar/resource_type/c_6726
- Fecha de publicación:
- 2021
- Institución:
- Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia
- Repositorio:
- RiUPTC: Repositorio Institucional UPTC
- Idioma:
- spa
- OAI Identifier:
- oai:repositorio.uptc.edu.co:001/13615
- Acceso en línea:
- https://revistas.uptc.edu.co/index.php/praxis_saber/article/view/11443
https://repositorio.uptc.edu.co/handle/001/13615
- Palabra clave:
- povos tradicionais
risco
aprendizagem social
Amazônia
sustentabilidade
pueblos tradicionales
riesgo
aprendizaje social
Amazonía
sostenibilidad
traditional peoples
risk
social learning
Amazon
sustainability
- Rights
- License
- Derechos de autor 2021 Diógenes Prestes da Silveira, Pedro Roberto Jacobi
Summary: | A existência dos povos tradicionais é frequentemente ameaçada por iniciativas de desterritorialização. Nesse contexto, relata-se um estudo de caso realizado na comunidade ribeirinha de São Carlos do Jamari, localizada no estado de Rondônia— Amazônia brasileira—, com os objetivos de compreender qual a interpretação feita por esses comunitários sobre o desastre da inundação sofrida em 2014 e de compreender quais mudanças foram fomentadas pelos processos de aprendizagem social que permearam esse grupo nesse contexto. A inundação histórica da comunidade ocorreu no contexto de implantação de duas grandes usinas hidrelétricas no rio Madeira — Santo Antônio e Jirau. Foram realizadas entrevistas com sete moradores e um grupo focal com cinco pessoas, além de observações diretas do cotidiano da comunidade e desenvolvimento de conversas informais. Os dados revelam que predomina uma interpretação questionadora do desastre, relacionando-o à implantação das usinas. Também foram identificadas três esferas de mudanças na comunidade permeadas por processos de aprendizagem: as relações comunidade-comunidade, comunidade-território e comunidade-Estado. Argumenta-se pela necessidade de fortalecimento da perspectiva etnoconservacionista em diálogo com a educação ambiental latino-americana. |
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