Improvising Technology, Constructing Virtuosity

Neste artigo exploro a maneira como os músicos contemporâneos que utilizam as tecnologias eletrônicas na música improvisada conceituam a habilidade e o virtuosismo em suas práticas musicais. Isto inclui ideias sobre o papel e a função da tecnologia, as habilidades físicas aprendidas e repetíveis, a...

Full description

Autores:
Tipo de recurso:
article
Fecha de publicación:
2018
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
eng
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/37442
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/cma/article/view/21220
http://hdl.handle.net/10554/37442
Palabra clave:
Rights
openAccess
License
Derechos de autor 2018 Jeff Kaiser
Description
Summary:Neste artigo exploro a maneira como os músicos contemporâneos que utilizam as tecnologias eletrônicas na música improvisada conceituam a habilidade e o virtuosismo em suas práticas musicais. Isto inclui ideias sobre o papel e a função da tecnologia, as habilidades físicas aprendidas e repetíveis, a aquisição de habilidades, a transmissão de habilidades e a projeção da habilidade aprendida dos instrumentos tradicionais a novos instrumentos. O uso de instrumentos idiossincrásicos e individualmente construídos—instrumentos com pouca ou nenhuma história de uma prática de interpretação—por parte dos músicos faz deste campo um recurso rico para analisar como se desenvolvem estes tipos de concepções. Entre os músicos que entrevistei, a relação entre a habilidade física e o virtuosismo é particularmente controvertida. Apesar de que frequentemente valorizam esta habilidade, também a relacionam com os excessos percebidos de certas facções dentro da música ocidental, o jazz e outras práticas estabelecidas de interpretação musical onde a habilidade física se considera combinada com (ou considerada o elemento primário da) habilidade musical escrita a grande escala. Esta percepção do excesso e a priorização da habilidade física fizeram com que alguns dos músicos entrevistados adotassem a anti-virtuosidade como uma contra ideologia reativa ou explorassem os conceitos menos tangíveis de audição, criatividade, imaginação, memória, novidade, inovação e inclusive ideias da gestão como constitutiva de virtuosismo musical e habilidade. Este artigo faz parte de um exame etnográfico mais amplo de uma amostra representativa diversa de músicos contemporâneos que improvisam com tecnologias eletrônicas novas, reutilizadas e reinventadas, incluindo Robert Henke (um dos autores originais do pacote de software Ableton Live, imensamente popular), o guitarrista Nels Cline (Wilco, Yoko Ono, entre outros), a compositora e flautista Anne La Berge, e o trompetista e compositor Wadada Leo Smith.