Evolução clínica de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio em um hospital universitário de 2004 a 2008

Objetivo: Analisar a evolução clínica no período peri-operatório de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio em hospital de ensino. Métodos: estudo descritivo de dados secundários de 147 prontuários de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio (RM) em hospital de ensino, no pe...

Full description

Autores:
Tipo de recurso:
article
Fecha de publicación:
2015
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
por
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/26641
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/imagenydesarrollo/article/view/10577
http://hdl.handle.net/10554/26641
Palabra clave:
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:Objetivo: Analisar a evolução clínica no período peri-operatório de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio em hospital de ensino. Métodos: estudo descritivo de dados secundários de 147 prontuários de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio (RM) em hospital de ensino, no período entre 2004 e 2008. Para a análise dos dados utilizou-se o método descritivo e o pacote estatístico para Ciências Sociais SPSS (18.0). Resultados: predominância do sexo masculino, com faixa etária entre 50 e 69 anos. A maioria dos pacientes, 66,7% sofria de hipertensão arterial e 77,6% tinham três ou mais doenças associadas. Tempo total de espera entre o cateterismo cardíaco e a RM apresentou mediana de 55 dias. A cirurgia foi suspensa em 26,53% dos pacientes por problemas de estrutura, ao paciente e ao administrativo, sendo a falta de leito no centro de terapia intensiva (CTI) a principal causa. Constatou-se que 78,23% internaram na enfermaria. O tempo de permanência hospitalar teve mediana de 15 dias. O tempo de permanência no CTI teve mediana de 3 dias. Internação pré-operatória ocorreu uma vez em 21% dos pacientes. A reinternação ocorreu em 6,8% dos pacientes, tendo como principal motivo a infecção em 4,08% dos pacientes. O óbito foi constatado em 11,6% dos pacientes com idade acima de 50 anos e a maioria, 76,5% morreu no CTI. Conclusão: a análise das variáveis clínicas propostas apontou para resultados compatíveis com o panorama nacional. Contudo, identificouse a fragilidade relacionada à gestão de recursos humanos e do desenvolvimento das atividades hospitalares, tendo como resultado, a fragmentação do atendimento e do planejamento assistencial.