Por una Bogotá sin mugre: violencia, vida y muerte en la cloaca urbana

Este texto resume um trabalho de pesquisa social que buscava mostrar a inter-relação entre as zonas da morte e de alta deterioração arquitetônica no centro de Bogotá, os processos de renovação urbana que ocorreram na antiga Calle del Cartucho e as pessoas que ali moravam (moradores de rua, principal...

Full description

Autores:
Tipo de recurso:
article
Fecha de publicación:
2008
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/29409
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2113
http://hdl.handle.net/10554/29409
Palabra clave:
homeless people; violence; urbanism
habitantes de la calle; violencia; urbanismo
Moradores de rua; violência; urbanismo
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:Este texto resume um trabalho de pesquisa social que buscava mostrar a inter-relação entre as zonas da morte e de alta deterioração arquitetônica no centro de Bogotá, os processos de renovação urbana que ocorreram na antiga Calle del Cartucho e as pessoas que ali moravam (moradores de rua, principalmente) e o uso da violência. A análise dos resultados evidenciou como o extermínio social não é a principal causa de morte dos habitantes da rua. Demonstra-se também como não existem, em aparência, um controle institucional e um monopólio estatal da violência dentro do setor. Nestas zonas mantém-se uma série de regras implícitas que as governam e as limitam baseadas no uso estruturante da violência. Além disso, observamos que existe uma clara coincidência entre os mapas de homicídio e tais zonas de deterioração urbana e, por fim, como as representações sociais sobre as pessoas que ali habitam reforçam a iniciativa de renovação da cidade a partir de um ideal estético e de utilidade que responde à lógica do capital. Com este panorama, concluímos que os processos de recuperação dos centros urbanos deteriorados, fazem parte de uma estratégia Kitsch que privilegia o embelezamento, perpetuando e deslocando as problemáticas sociais.