Hombres y mujeres frente a la violencia política en Bolivia
Neste artigo, pretendo esboçar os contornos de um imaginário da violência entre homens e mulheres do campo e dos bairros populares, tendo como base 33 entrevistas feitas na Bolívia, durante o verão de 2005 e 2006. Não considero «a violência» como um universal, mas sim como um conjunto construído de...
- Autores:
-
Beaucage, Pierre; Universidad de Montreal
- Tipo de recurso:
- Article of journal
- Fecha de publicación:
- 2008
- Institución:
- Pontificia Universidad Javeriana
- Repositorio:
- Repositorio Universidad Javeriana
- Idioma:
- spa
- OAI Identifier:
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- Acceso en línea:
- http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2251
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- Palabra clave:
- violencia; género; campo; ciudad; Bolivia
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- openAccess
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- Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
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Neste artigo, pretendo esboçar os contornos de um imaginário da violência entre homens e mulheres do campo e dos bairros populares, tendo como base 33 entrevistas feitas na Bolívia, durante o verão de 2005 e 2006. Não considero «a violência» como um universal, mas sim como um conjunto construído de representações que se relacionam à práticas amplamente difundidas dentro de uma sociedade. Insistirei, por uma parte, nos pontos comuns e nas diferenças entre homens e mulheres, e por outra, nas semelhanças e «Les hommes et les femmes face à la violence politique en Bolivie»universitas humanística no.65 enero-junio de 2008 pp: 237-260 239bogotá - colombia issn 0120-4807diferenças entre os moradores do campo e da cidade. Uma característica comum a todos os casos é a impressão de viver em um mundo cheio de perigos. As mulheres dão uma importância maior aos perigos de ordem sobrenatural, do mesmo modo que enfatizam os danos causados por uma forma de violência simbólica: «a fofoca». Os habitantes das zonas urbanas populares insistem mais na violência fruto da delinqüência, tomando medidas concretas para enfrentá-las. Ambos os sexos mencionam a violência de gênero e a violência familiar, embora sejam as mulheres que se reportem a experiências vividas a este respeito. Quanto às causas da violência, é interessante notar que tanto os homens como as mulheres fazem referência à «maldade», enquanto outros incorporam em seu imaginário elementos do discurso político e universitário e invocam os elementos da violência estrutural, como a pobreza e as desigualdades. |
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Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacionalinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2nullnullnullBeaucage, Pierre; Universidad de Montreal2018-02-24T15:49:20Z2020-04-15T18:41:18Z2018-02-24T15:49:20Z2020-04-15T18:41:18Z2008-04-01http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/22512011-27340120-4807http://hdl.handle.net/10554/29181Neste artigo, pretendo esboçar os contornos de um imaginário da violência entre homens e mulheres do campo e dos bairros populares, tendo como base 33 entrevistas feitas na Bolívia, durante o verão de 2005 e 2006. Não considero «a violência» como um universal, mas sim como um conjunto construído de representações que se relacionam à práticas amplamente difundidas dentro de uma sociedade. Insistirei, por uma parte, nos pontos comuns e nas diferenças entre homens e mulheres, e por outra, nas semelhanças e «Les hommes et les femmes face à la violence politique en Bolivie»universitas humanística no.65 enero-junio de 2008 pp: 237-260 239bogotá - colombia issn 0120-4807diferenças entre os moradores do campo e da cidade. Uma característica comum a todos os casos é a impressão de viver em um mundo cheio de perigos. As mulheres dão uma importância maior aos perigos de ordem sobrenatural, do mesmo modo que enfatizam os danos causados por uma forma de violência simbólica: «a fofoca». Os habitantes das zonas urbanas populares insistem mais na violência fruto da delinqüência, tomando medidas concretas para enfrentá-las. Ambos os sexos mencionam a violência de gênero e a violência familiar, embora sejam as mulheres que se reportem a experiências vividas a este respeito. Quanto às causas da violência, é interessante notar que tanto os homens como as mulheres fazem referência à «maldade», enquanto outros incorporam em seu imaginário elementos do discurso político e universitário e invocam os elementos da violência estrutural, como a pobreza e as desigualdades.En este artículo, me propongo esbozar los contornos de un imaginario de la violencia entre hombres y mujeres del campo y de los barrios populares, sobre la base de 33 entrevistas efectuadas en Bolivia en los veranos del 2005 y 2006. No considero «la violencia» como un universal, sino como un conjunto construido de representaciones relacionadas con prácticas ampliamente difundidas dentro de una sociedad. Insistiré en los puntos comunes y las diferencias entre hombres y mujeres, por una parte, y entre moradores del campo y de la ciudad, por otra. Una característica común de todos, es la impresión de vivir en un mundo lleno de peligros. Las mujeres dan un peso más considerable a los peligros de orden sobrenatural, así como a los daños causados por la violencia simbólica : el «chisme». Los habitantes de las zonas urbanas pobres insisten más sobre la violencia delincuente, y toman medidas frente a ello. Ambos sexos mencionan la violencia de género dentro de la familia, pero son las mujeres quienes citan experiencias vividas al respecto. En cuanto a las causas de la violencia, en la ciudad, ambos sexos parecen estar incorporando a su imaginario elementos del discurso académico sobre violencia estructural.In this article, I propose to outline the stories of violence between men and women from the countryside and low-income neighborhoods in the cities, based on 33 interviews conducted in Bolivia in the summers of 2005 and 2006. I don’t consider «violence» as a universal concept, but rather as a combination of representations related to widely distributed practices within society. I will clearly point out the commonalities between men and women, on the one hand, and among inhabitants of the country and the city, on the other. One of the common characteristics of all is the perception of living in a dangerous world. Women place a considerably bigger emphasis on dangers of a supernatural kind, as well as damages cause by symbolic violence, such as «badmouthing.» The inhabitants of poor urban environments place more importance on delinquent violence, and take measures to confront it. Both sexes refer to gender violence within the family, but it is women who cite lived experiences to that respect. In terms of causes for the violence, in the city both sexes seem to be incorporating into their imagination elements of academic discourse about structural violence.PDFapplication/pdfspaEditorial Pontificia Universidad Javerianahttp://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2251/1549Universitas Humanística; Vol. 65, Núm. 65 (2008)Universitas Humanística; Vol. 65, Núm. 65 (2008)Universitas Humanística; Vol. 65, Núm. 65 (2008)violencia; género; campo; ciudad; Boliviaviolence; gender; country; city; Boliviaviolência; gênero; campo; cidade; BolíviaHombres y mujeres frente a la violencia política en BoliviaHomens e mulheres perante a violência política na BolíviaMen and Women Facing Political Violence in Boliviahttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85Artículo de revistahttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501http://purl.org/coar/resource_type/c_2df8fbb1info:eu-repo/semantics/article10554/29181oai:repository.javeriana.edu.co:10554/291812023-03-29 12:55:00.442Repositorio Institucional - Pontificia Universidad Javerianarepositorio@javeriana.edu.co |