Conflictividades urbanas vs. «guerra» urbana: otra «clave» para leer el conflicto en Medellín

O conflito urbano em Medellín, entre 1995 e 2005, tem sido analisado, fundamentalmente, como uma guerra urbana que poderia ser explicada a partir do conflito armado de abrangência nacional. A presença de atores armados vinculados às Autodefesas Unidas da Colômbia –AUC- (fundamentalmente o Bloco Caci...

Full description

Autores:
Blair, Elsa; Universidad de Antioquia
Grisales Hernández, Marisol; Universidad de Antioquia
Muñoz Guzmán, Ana María; Universidad de Antioquia
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2009
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/29228
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2128
http://hdl.handle.net/10554/29228
Palabra clave:
conflict; urban conflict war; actors of war
conflicto; conflictividades urbanas; guerra; actores de la guerra
conflito, conflituosidades urbanas; guerra; atores da guerra
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:O conflito urbano em Medellín, entre 1995 e 2005, tem sido analisado, fundamentalmente, como uma guerra urbana que poderia ser explicada a partir do conflito armado de abrangência nacional. A presença de atores armados vinculados às Autodefesas Unidas da Colômbia –AUC- (fundamentalmente o Bloco Cacique Nutibara) e às guerrilhas (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia –FARC- e o Exército de Libertação Nacional –ELN-), permitiu a muitos acadêmicos explicar o conflito em Medellín como sendo a ″expressão local″ do conflito político nacional. Neste artigo, questiona-se essa tese. Sustentamos que mais que uma "guerra urbana", explicável a partir de um âmbito nacional e por meio de uma concepção muito estatal e instrumental⁄racional do político e do poder, Medellín tem vivido envolvida numa multiplicidade de conflitos que se articulam de maneiras específicas e envolvem aspectos muito mais subjetivos, presentes nas dinâmicas de bairro pré-existentes à ″guerra″ que, por essa razão, preferimos chamar conflituosidades urbanas. Na base dos achados da pesquisa e a partir de um extenso e sistemático "trabalho de campo″ (oficinas, entrevistas, itinerários, imagens, fotografias, etc.), com uma duração de quatro meses, sugerimos aos especialistas em violência urbana, algumas novas ″chaves″ de interpretação do conflito em Medellín. Uma delas ligada a aspectos ou dimensões subjetivas da vida de bairro que contribuem significativamente à dinâmica dos conflitos, inclusive os de caráter político.