Cárceles de la muerte: necropolítica y sistema carcelario en Colombia

Este artigo propõe reflexão em torno do exercício punitivo estatal, objetivando evidenciar que o projeto neoliberal na Colômbia, em andamento desde finais do século XX, tem se sustenido sobre a expansão do sistema carcerário como uma estratégia para controlar aqueles grupos sociais marginados pelo m...

Full description

Autores:
Parra Gallego, Germán; Universidad Nacional de Colombia. American University- Washington College of Law.
Bello Ramírez, Jei Alanis; Universidad Nacional de Colombia
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2016
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/29131
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/13065
http://hdl.handle.net/10554/29131
Palabra clave:
Necropolítica; interseccionalidad; subjetividades cautivas; complejo industrial carcelario; Estado colombiano
necropolitics; intersectionality; prison-industrial complex; Colombian State
necropolítica; interseccionalidade; necropráticas; complexo industrial- prisional; Estado colombiano
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:Este artigo propõe reflexão em torno do exercício punitivo estatal, objetivando evidenciar que o projeto neoliberal na Colômbia, em andamento desde finais do século XX, tem se sustenido sobre a expansão do sistema carcerário como uma estratégia para controlar aqueles grupos sociais marginados pelo mercado e as matrizes intersecionais de género, raça, classe e sexualidade. Argumentamos que nas prisões da Colômbia foi configurado um campo necropolítico que expõe para umbrais de morte tanto física como social o pessoal privado da liberdade. Desenvolvemos esta ideia por meio de análise crítica dos informes sobre direitos humanos nos cárceres, usando categorias interpretativas do black feminism tais como complexo industrial-prisional e interseccionalidade, para mostrar que nos cárceres opera uma racionalidade que excede a biopolítica, instalando a morte e a desumanização como elementos cotidianos do seu funcionamento.