Hacerse la víctima: aborto, performance y teatralidades liminales

Desde 2012 a Coordenadora Universitária pela Dissidência Sexual (CUDS) realiza a campanha “Doe por Um Aborto Ilegal”, performance de ativismo artístico que através de diferentes suportes disciplinares, tentava fazer visível o conflito do aborto no Chile. Através da coleta de dinheiro nas ruas para a...

Full description

Autores:
Henríquez Murgas, Tomás; Universidad de Chile, Santiago, Chile
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2014
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/29520
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/6480
http://hdl.handle.net/10554/29520
Palabra clave:
liminal theatrics; performance studies; bio-politics; gender studies
Teatralidades liminales; estudios de la performance; biopolítica; estudios de género
teatralidades liminares; estudos da performance; biopolítica; estudos de gênero
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:Desde 2012 a Coordenadora Universitária pela Dissidência Sexual (CUDS) realiza a campanha “Doe por Um Aborto Ilegal”, performance de ativismo artístico que através de diferentes suportes disciplinares, tentava fazer visível o conflito do aborto no Chile. Através da coleta de dinheiro nas ruas para a realização de abortos clandestinos, vídeo-clips, jingles musicais, campanhas pela internet, oficinas de capacitação de voluntários, entre outros, tentava posicionar um debate cujas divergências visavam serem neutralizadas pelas retóricas conservadoras do consenso vigilante. Assim, a normalidade da paisagem urbana é interrompida mediante a produção de fatos performativos que parodiam manobras tradicionais para as retóricas neoliberais do consumo da solidariedade e abre-nos a possibilidade de relocalizar os campos de intervenção da disputa feminista estendendo seus imaginários e corpos desejantes. Assim mesmo é possível redefinir os estatutos dos feminismos tradicionais e reordenar a paisagem regular das economias políticas da imagem da dor e seus corpos visíveis.