ESTADO, VIVIENDA DE INTERÉS SOCIAL E INMOBILIARIAS EN MÉXICO

O objetivo desta comunicação é analisar como o Estado mexicano, desde inícios da década de noventa para meados de 2016, tem aplicado os alicerces do modelo neoliberal mediante reformas na política de habitação visando privatizar o solo rural-urbano. Para levar a cabo essa instrumentação, o Estado de...

Full description

Autores:
Merchand Rojas, Marco Antonio; Universidad de Guadalajara
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2007
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/25081
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/cvyu/article/view/19015
http://hdl.handle.net/10554/25081
Palabra clave:
state; real state agencies; housing; social; exclusion
Estado; inmobiliarias; viviendas; social; exclusión
Estado; imobiliárias; moradias; social; exclusão
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:O objetivo desta comunicação é analisar como o Estado mexicano, desde inícios da década de noventa para meados de 2016, tem aplicado os alicerces do modelo neoliberal mediante reformas na política de habitação visando privatizar o solo rural-urbano. Para levar a cabo essa instrumentação, o Estado deixa o papel ativo-interventor na construção de habitação de interesse social e transpassa o compromisso aos desenvolvedores imobiliários e a indústria da construção . Neste artigo utiliza-se a abordagem teórica e conceitual nomeada modelo neoliberal para explicar as razoes pelas que o Estado instrumenta uma política neoliberal  em favor dos capitais imobiliários e até qual grau o Estado tem operado como intermediário, usando a coerção extraeconômica ou expropriação ―expulsão― e ocupação dos solos  ou espaços para garantir rentabilidade para o capital imobiliário. Conclui-se que o efeito de tal modelo neoliberal não foi cumprido por parte das imobiliárias, pois não foram oferecidas moradias que cumprissem com os requisitos mínimos habitáveis (usam materiais de ínfima qualidade e as construções não excedem os 60 m2). Além disso, a maioria destes complexos habitacionais carece de shoppings, escolas, centros culturais e locais de lazer, pelo que mudam para grandes dormitórios isolados da cidade.