Para llegar a ser y no ser humano a través de la participación etnográfica en el centro de Brasil

Esta apresentação textual se baseia em pesquisa etnográfica realizada junto ao povoA'uwē-Xavante chamada “Datsi'a'uwēdzé – Vir a ser e não ser gente no Brasil Central”(tese de doutorado defendida em 2012 – Antropologia Social, Universidade de São Paulo).Debatendo com a produção etnogr...

Full description

Autores:
Jardim Falleiros, Guilherme Lavinas; Universidade de São Paulo
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2013
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.javeriana.edu.co:10554/30295
Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2424
http://hdl.handle.net/10554/30295
Palabra clave:
Ethnography; A’uwē-xavante; Personhood; Gift; Capture
Etnografía, A’uwē-xavante; Individualidad; Regalo; Capturar
Etnografia; A'uwē-xavante; Pessoa; Dádiva; Captura
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
Description
Summary:Esta apresentação textual se baseia em pesquisa etnográfica realizada junto ao povoA'uwē-Xavante chamada “Datsi'a'uwēdzé – Vir a ser e não ser gente no Brasil Central”(tese de doutorado defendida em 2012 – Antropologia Social, Universidade de São Paulo).Debatendo com a produção etnográfica e antropológica, abordo conceitos a'uwē-xavantesde humanidade e pessoa procurando entender o processo de sua constituição contínua eseus efeitos na própria pessoa do etnógrafo e seu trabalho. Capturado por seus sujeitos,o etnógrafo adquire uma potência de tornar-se gente através de processos de predação,familiarização e magnificação. Participando na constituição do ente coletivo, sendotomado e transformado por esta constituição, fazendo trabalho ritual e adquirindo cargoscosmopolíticos, é possível ao etnógrafo repensar e reatualizar a própria práxis etnográficae sua política. As conseqüências desta abordagem se manifestam na escrita etnográfica, levando-a para perto da multiplicidade da experiência, afetada pela filosofia encorporadanativa, num diálogo entre a Antropologia e as ações e pensamentos ameríndios. Numa eradita de crise etnográfica, tornar-se e não tornar-se “nativo” acaba sendo a melhor formade se fazer antropologia – talvez uma forma não tão usual quando se presuma.