La banalidad del desplazamiento: de peleas estadísticas y vacíos en la representación étnica del desplazamiento forzado en Colombia
A Colômbia apresenta uma das maiores cifras de refugiados internos no mundo. No entanto, existe um enigma: enquanto as cifras mais recentes das ONGs calculam o número total de desplazados em quatro milhões desde 1985, as cifras do governo colombiano demonstram estimativas muito menores, aproximadame...
- Autores:
-
Oslender, Ulrich; Florida International University Miami, Estados Unidos de América
- Tipo de recurso:
- Article of journal
- Fecha de publicación:
- 2010
- Institución:
- Pontificia Universidad Javeriana
- Repositorio:
- Repositorio Universidad Javeriana
- Idioma:
- spa
- OAI Identifier:
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- Acceso en línea:
- http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2286
http://hdl.handle.net/10554/29003
- Palabra clave:
- terror, violence; forced displacement; refugees; Afro-Colombia; black communities; resistance
terror; violencia; desplazamiento forzado; refugiados; Afrocolombia; comunidades negras; resistencia
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- openAccess
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- Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
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A Colômbia apresenta uma das maiores cifras de refugiados internos no mundo. No entanto, existe um enigma: enquanto as cifras mais recentes das ONGs calculam o número total de desplazados em quatro milhões desde 1985, as cifras do governo colombiano demonstram estimativas muito menores, aproximadamente 1,9 milhões de pessoas. De fato, há consideráveis discrepâncias na forma como esses desplazados são identificados, contados e classificados. Agora é comum dizer, inclusive, que o deslocamento tem afetado em maior proporção as populações afro-colombianas, em comparação com as populações mestiças – embora não existam dados que respaldem tal afirmação. A população deslocada não tem sido representada em termos de sua composição étnica. Propõe-se neste artigo, com base no trabalho de Hannah Arendt sobre terror e maldade, o emprego da noção de «banalidade do deslocamento» para explicar esse vazio na representação étnica do deslocamento na Colômbia. Investiga-se, em particular, o caso da população afro-colombiana a partir de dados de campo coletados desde 1996, quando teve início o trabalho do presente autor com o movimento social das comunidades negras na Colômbia. |
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Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacionalinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2nullnullnullOslender, Ulrich; Florida International University Miami, Estados Unidos de América2018-02-24T15:48:55Z2020-04-15T18:42:39Z2018-02-24T15:48:55Z2020-04-15T18:42:39Z2010-01-01http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/22862011-27340120-4807http://hdl.handle.net/10554/29003A Colômbia apresenta uma das maiores cifras de refugiados internos no mundo. No entanto, existe um enigma: enquanto as cifras mais recentes das ONGs calculam o número total de desplazados em quatro milhões desde 1985, as cifras do governo colombiano demonstram estimativas muito menores, aproximadamente 1,9 milhões de pessoas. De fato, há consideráveis discrepâncias na forma como esses desplazados são identificados, contados e classificados. Agora é comum dizer, inclusive, que o deslocamento tem afetado em maior proporção as populações afro-colombianas, em comparação com as populações mestiças – embora não existam dados que respaldem tal afirmação. A população deslocada não tem sido representada em termos de sua composição étnica. Propõe-se neste artigo, com base no trabalho de Hannah Arendt sobre terror e maldade, o emprego da noção de «banalidade do deslocamento» para explicar esse vazio na representação étnica do deslocamento na Colômbia. Investiga-se, em particular, o caso da população afro-colombiana a partir de dados de campo coletados desde 1996, quando teve início o trabalho do presente autor com o movimento social das comunidades negras na Colômbia.Colombia tiene una de las mayores cifras de desplazados internos en el mundo. Sin embargo, hay un enigma. Mientras las cifras más recientes de las ONG calculan en 4 millones el número total de desplazados internos desde 1985, las cifras del gobierno colombiano muestran estimativos mucho más bajos, de 1,9 millones. De hecho, hay importantes discrepancias en las maneras como se identifica, cuenta y clasifica a los desplazados. Más aún, mientras ahora es una opinión generalizada el hecho de que el desplazamiento ha afectado de manera proporcionalmente mayor a las poblaciones negras en comparación con las poblaciones mestizas, no existen datos que respalden esa opinión. La población desplazada no ha sido representada en términos de su composición étnica. En este artículo, basándome en el trabajo de Hannah Arendt sobre el terror y la maldad, propongo la noción de «banalidad del desplazamiento» para explicar esa perspectiva daltónica en los discursos y la representación del desplazamiento en Colombia. Estudiaré en particular el caso de la población afrocolombiana, basado en datos de campo recopilados desde 1996, cuando comencé mi trabajo con el movimiento social de las comunidades negras en Colombia.Colombia has one of the highest numbers of internally displaced persons, or IDPs, world-wide. Yet, there exists a conundrum. While latest NGO figures put the total number of IDPs since 1985 at 4 million, Colombian government figures show much lower estimates of 1.9 million. In fact, there are significant discrepancies in the ways how IDPs are identified, counted and categorised. Moreover, whereas it is now commonly argued that displacement has affected black populations proportionately higher than mestizo populations, no data exists to sustain such a view. The displaced population has simply not been accounted for in terms of its ethnic composition. In this article, drawing on Hannah Arendt’s work on terror and evil, I propose the notion of the “banality of displacement” to explain such a colour-blind approach in the discourses and representation of displacement in Colombia. I will refer in particular to the case of the Afro-Colombian population, drawing on fieldwork data collected since 1996, when I begun to work with the social movement of black communities in Colombia.PDFapplication/pdfspaEditorial Pontificia Universidad Javerianahttp://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2286/1606Universitas Humanística; Vol. 69, Núm. 69 (2010)Universitas Humanística; Vol. 69, Núm. 69 (2010)Universitas Humanística; Vol. 69, Núm. 69 (2010)terror, violence; forced displacement; refugees; Afro-Colombia; black communities; resistanceterror; violencia; desplazamiento forzado; refugiados; Afrocolombia; comunidades negras; resistenciaterror; violência; deslocamento forçado; refugiados; Afro-Colômbia; comunidades negras; resistênciaLa banalidad del desplazamiento: de peleas estadísticas y vacíos en la representación étnica del desplazamiento forzado en ColombiaA banalidade do deslocamento: brigas estatísticas e vazios na representação étnica do deslocamento forçado na ColômbiaThe Banality of Displacement: Turning a (Colour)Blind Eye on the Ethnic Representation of the Internally Displaced in Colombiahttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85Artículo de revistahttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501http://purl.org/coar/resource_type/c_2df8fbb1info:eu-repo/semantics/article10554/29003oai:repository.javeriana.edu.co:10554/290032023-03-29 12:57:44.073Repositorio Institucional - Pontificia Universidad Javerianarepositorio@javeriana.edu.co |