El lado más oscuro del Renacimiento

«O lado mais obscuro do Renascimento» alude à colonialidade e não à caça de bruxas e alquimistas na Europa. Diria hoje, também, que a expressão nos remete ao momento histórico da fundação da colonialidade. Ao mesmo tempo, sua própria enunciação é questionada e a distinção entre objeto conhecido e su...

Full description

Autores:
Mignolo, Walter; Universidad de Duke
Tipo de recurso:
Article of journal
Fecha de publicación:
2009
Institución:
Pontificia Universidad Javeriana
Repositorio:
Repositorio Universidad Javeriana
Idioma:
spa
OAI Identifier:
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Acceso en línea:
http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2135
http://hdl.handle.net/10554/29601
Palabra clave:
modernity/coloniality; Eurocentrism; language policy; colonization
modernidad/colonialidad; eurocentrismo; política del lenguaje; colonización
modernidade⁄colonialidade; eurocentrismo; política da linguagem; colonização
Rights
openAccess
License
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional
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description «O lado mais obscuro do Renascimento» alude à colonialidade e não à caça de bruxas e alquimistas na Europa. Diria hoje, também, que a expressão nos remete ao momento histórico da fundação da colonialidade. Ao mesmo tempo, sua própria enunciação é questionada e a distinção entre objeto conhecido e sujeito cognoscente, pressuposição na qual se assentam as disciplinas do projeto eurocentrado da «modernidade» e da «modernização». O prefácio marca a enunciação na qual se anuncia o enunciado. Ou seja, rejeita-se a «epistemologia do ponto zero» que foi denunciada por Santiago Castro-Gómez. Isto é, o leitor deve estar sempre atento à enunciação que enuncia, à mão que desenha a mão. Para aqueles que moramos em Abya-Yala⁄América, a fundação histórica da modernidade⁄colonialidade nos envolve, somos parte vivente do processo que somente a alienação «científica» pode fazer crer que observamos algo (e. g., a colonização) que hoje nos toca no que nós somos
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