Chá, café, curare e clima tropical nos experimentos da fisiologia brasileira em fins do século xix

Objetivo: este trabalho trata do desenvolvimento da fisiologia experimental brasileira em fins do século XIX. : analisa alguns experimentos sobre plantas tóxicas, efeitos nutricionais do café, erva mate, carne seca e o consumo de alimentos no clima frio e quente, acontecidos no Laboratório de Fisiol...

Full description

Autores:
Tipo de recurso:
Fecha de publicación:
2015
Institución:
Universidad del Rosario
Repositorio:
Repositorio EdocUR - U. Rosario
Idioma:
spa
OAI Identifier:
oai:repository.urosario.edu.co:10336/15149
Acceso en línea:
https://doi.org/10.12804/revsalud13.especial.2015.03
http://repository.urosario.edu.co/handle/10336/15149
Palabra clave:
Fisiología experimental
Circulación de conocimientos
História de las Ciencias en Brasil
Circulation of knowledge
History of science in Brazil
Experimental physiology
Circulação de conhecimentos
História das Ciências no Brasil.
Fisiologia experimental
Rights
License
Copyright (c) 2015 Revista Ciencias de la Salud
Description
Summary:Objetivo: este trabalho trata do desenvolvimento da fisiologia experimental brasileira em fins do século XIX. : analisa alguns experimentos sobre plantas tóxicas, efeitos nutricionais do café, erva mate, carne seca e o consumo de alimentos no clima frio e quente, acontecidos no Laboratório de Fisiologia Experimental do Museu Nacional do Rio de Janeiro, fundado em 1880. Este laboratório era financiado pelo governo Imperial, a partir do Ministério da Agricultura e patrocinado pessoalmente por D. Pedro II. Foi criado e dirigido por um médico brasileiro João Baptista Lacerda e um fisiologista francês Louis Couty. Conclusões: Embora a organização do laboratório tenha seguido os modelos da fisiologia europeia, suas pesquisas privilegiavam temas nacionais. Os fisiologistas se interessavam não só por temas clássicos da fisiologia, mas pelos efeitos fisiológicos de plantas e produtos naturais que tinham papel importante na economia brasileira do período. Eles até mesmo criaram seus próprios aparatos experimentais como uma câmara fria para estudos climáticos. Para legitimar a fisiologia brasileira, no Brasil e no exterior, os pesquisadores aliavam interesses científicos e práticos nos seus estudos. Os usos sócio-econômicos dos estudos locais explicam o interesse da elite brasileira no laboratório e o apoio do Ministério da Agricultura.