Um estudo comparativo entre o cooperativismo brasileiro e países de referência mundial
O cooperativismo, termo intercambiável com a expressão movimento cooperativo, pode ser entendido como um sistema socioprodutivo que tem por alicerce as organizações cooperativas, mas que não se limita a elas, pois vai além do universo produtivo e incorpora um conjunto de valores societais, como part...
- Autores:
-
Biscaro, Chrystian
de Moraes Hernandes, Juliana Fatima
Luzio dos Santos, Luis Miguel
- Tipo de recurso:
- Article of investigation
- Fecha de publicación:
- 2023
- Institución:
- Universidad Cooperativa de Colombia
- Repositorio:
- Repositorio UCC
- Idioma:
- OAI Identifier:
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- Acceso en línea:
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- Palabra clave:
- Desenvolvimento territorial
Social e solidária
Modelo cooperativo
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O cooperativismo, termo intercambiável com a expressão movimento cooperativo, pode ser entendido como um sistema socioprodutivo que tem por alicerce as organizações cooperativas, mas que não se limita a elas, pois vai além do universo produtivo e incorpora um conjunto de valores societais, como participação e responsabilidade mútua. Dada a sua pluralidade organizacional e abrangência geográfica, o presente estudo tem como objetivo analisar o modelo cooperativista brasileiro em comparação aos modelos neozelandês, francês, finlandês e italiano, buscando trazer à tona semelhanças, diferenças, barreiras e potencialidades para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A seleção dos referidos países deve-se ao fato destes figurarem entre os maiores destaques no Índice de Economia Cooperativa, segundo a ONU. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, baseada fundamentalmente em periódicos, estudos científicos e pesquisas internacionais de relevância sobre o tema. Como resultados da pesquisa, verificou-se que o cooperativismo brasileiro ainda apresenta tímidos indicadores em relação aos países referência na área, o que aponta para um vasto campo a ser desenvolvido. Por outro lado, no que tange à estrutura do movimento, o país segue as melhores práticas mundiais, com um órgão responsável por representar e congregar os interesses do movimento, o que cria maior unicidade e força para o movimento. Também se sintoniza com os países de referência em termos de princípios e valores, destacadamente, solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. |
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Dada a sua pluralidade organizacional e abrangência geográfica, o presente estudo tem como objetivo analisar o modelo cooperativista brasileiro em comparação aos modelos neozelandês, francês, finlandês e italiano, buscando trazer à tona semelhanças, diferenças, barreiras e potencialidades para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A seleção dos referidos países deve-se ao fato destes figurarem entre os maiores destaques no Índice de Economia Cooperativa, segundo a ONU. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, baseada fundamentalmente em periódicos, estudos científicos e pesquisas internacionais de relevância sobre o tema. Como resultados da pesquisa, verificou-se que o cooperativismo brasileiro ainda apresenta tímidos indicadores em relação aos países referência na área, o que aponta para um vasto campo a ser desenvolvido. Por outro lado, no que tange à estrutura do movimento, o país segue as melhores práticas mundiais, com um órgão responsável por representar e congregar os interesses do movimento, o que cria maior unicidade e força para o movimento. Também se sintoniza com os países de referência em termos de princípios e valores, destacadamente, solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade.1. Introdução. -- 2. Aspectos metodológicos. -- 3. Referencial teórico. -- 4. Resultados e discussão. -- 5. Considerações finais. -- 6. Referências.https://orcid.org/0000-0002-0038-9138https://orcid.org/0000-0003-2531-1035https://orcid.org/0000-0001-9369-0298chrystianbiscaro@gmail.comhernandes.sul@gmail.comlmig@uol.com.br33 p.ExternoUniversidad Cooperativa de Colombia, Ediciones Universidad Cooperativa de ColombiaCiencia InclusivaDesenvolvimento territorialSocial e solidáriaModelo cooperativoUm estudo comparativo entre o cooperativismo brasileiro e países de referência mundialArtículos Científicoshttp://purl.org/coar/resource_type/c_2df8fbb1http://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAtribución – No comercial – Sin Derivarinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2Cooperativismo & DesarrolloBardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.Bijaoui, I. (2017). SMEs in an era of globalization: international business and market strategies. Springer Nature.Conseil National des Chambres Régionales de L’économie Sociale (2015). Panorama de l’économie sociale et solidaire em France. I.C.O. Imprimerie.COOP FR (2020a). Coop FR, co-operative enterprises. Retrieved February 20, 2020, from https://www.entreprises.coop/english-version.htmlCOOP FR (2020b). Créer une coopérative. Retrieved March 30, 2020, from https://www.entreprises.coop/pourquoi-une-coop/92-creer-une-cooperative.htmlCracogna, D., Fici, A., & Henrÿ, H. (Ed.). (2013). International handbook of cooperative law. Springer-Verlag.Dave Grace and Associates (2014). Measuring the size and scope of the cooperative economy: results of the 2014 global census on co-operatives. For the United Nation’s Secretariat. Retrieved February 23, 2020, from https://www.un.org/esa/socdev/documents/2014/coopsegm/grace.pdfFrança (1947). Loi n° 47-1775 du 10 septembre 1947. Portant statut de la coopération. Paris, 1947. 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Retrieved February 23, 2020, from https://www.normattiva.it/uri-res/N2Ls?urn:nir:stato:regio.decreto:1942-03-16;262!vig=Klaes, L. S. (2005). Cooperativismo e ensino a distância. (Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina). Repositório da UFSC. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/103034/213746.pdf?sequence=1&isAllowed=yLegacoop (2010). I valori cooperativi. Retrieved February 23, 2020, from http://www.legacooplazio.it/wp-content/uploads/2010/09/Valori-cooperativi.pdf.Luzio-dos-Santos, L. M. (2014). Socioeconomia: solidariedade, economia social e as organizações em debate. 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